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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Rendição absoluta

A minha mãe, de quem eu herdei este gosto por doçaria e afins, ouviu um dia destes, na TV, esta receita, que transcrevo em baixo, mas com pêras. Nós cá por casa somos mais pessoas de maçãs sobretudo de tarte de maçã. Vai daí que substitui a pêra pela maçã e o resultado foi absolutamente divino. Não digo que não às pêras, ainda a faço um destes dias, mas as maçãs realmente enchem-me as medidas, é tudo o que tenho a dizer. Marido que tinha interditado os doces cá em casa, simplesmente rendeu-se à tarte e já "autorizou" a sua confecção mais amiúde. Estava mesmo uma delícia.

Tarte de maçã


Ingredientes

Massa
  • 100g açúcar
  • 250g farinha Tipo 55
  • 150g margarina
  • 1colher sobremesa de água
Recheio 1
  • 8 Maçãs ou pêras (usei maçãs)
  • Açúcar a gosto
  • 1 Pau de canela
  • 1 colher café essência de baunilha
  • Água q.b.

Recheio 2
  • 150ml água de cozer as maçãs
  • 4 gemas batidas
  • 1 pacote de natas
Geleia a gosto para pincelar.

Preparação

Pré aquecer o forno a 200ºC.

Massa
Misturar todos os ingredientes e trabalhar a massa na bancada até ficar bem macia.
Reservar ¼ da massa para a decoração.
Estender a restante e forrar a tarteira.

Recheio 1
Colocar todos os ingredientes numa panela e levar a cozer.
Depois de cozidas, escorrer a água da cozedura e reservar.

Recheio 2
Num tacho colocar as gemas, as natas e a água de cozer as maçãs e misturar tudo.
Vai ao lume para engrossar, mexer sempre para não ganhar grumos, até formar um creme.

Montagem
Forrar uma forma de tarte com a massa.
Adicionar a maçã bem escorrida.
Cobrir com o creme (Recheio 2).
Com a restante massa decorar em forma de grade a superfície da tarte.
Vai ao forno até dourar.

Pincelar a tarte ainda quente com a geleia.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Isto faz-me pensar


Ontem, no telejornal fez-se um alarido enorme quanto ao ranking dos mais ricos de Portugal publicado pela revista Exame. Causou-me asco, repugnância e uma tamanha indignação que havendo crianças a ir para a escola sem pequeno almoço, desemprego e miséria, se fale à boca cheia destes senhores. Como é que é possível que a grande maioria dos Portugueses esteja cada vez mais pobre e alguns estupidamente mais ricos. Há algo aqui que não bate certo. A revista Exame bem que podia escrever artigos sobre os mais pobres de Portugal, talvez assim os mais ricos pusessem a mão na consciência, ou não. 
Esta sociedade está a fazer como a avestruz e tentar esquecer que os pobres não existem e que o seu número, infelizmente, aumenta de dia para dia. Não é com Banco Alimentar que vamos lá, é com o crescimento da economia, o aumento do salário mínimo e consequente aumento da dignidade que fazem muito por um povo. Este povo que sente mas que ainda cala.

Botas de Natal

Tenho por hábito desde que tenho filhos em pendurar uma bota de Natal na lareira. Como não costumamos passar o Natal em casa quis preservar o espírito deixando sempre uma pequena lembrança na bota. Para além de um presente o Pai Natal tem por hábito deixar chocolates na bota. Ora a minha princesa acha que apesar do papá e da mamã já serem adultos e não terem presentes do Pai Natal se também pendurarmos uma bota pode ser que o Pai Natal deixe pelo menos um chocolatinho. Este ano resolvi fazer uma bota para o papá e outra para a mamã não vá o Pai Natal deixar qualquer coisinha!



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A Primeira e quiçá a última

Já aqui tinha referido que estava a aprender a tricotar. Pois sim e resolvi fazer um casaco sem mangas para a minha princesa. Muitas horas a tricotar e a desmanchar também foram necessárias para levar este projecto até ao fim. E meus caros, não foi fácil. No final de contas o balanço é positivo mas não me meto noutra, pelo menos tão cedo. Para além do tempo a lã fica cara, tudo bem que é único mas a exclusividade paga-se bem. Agora já só falta montar as três partes, mas vou deixar para a minha querida mãe que tem bem mais jeito que eu.
Aqui fica uma foto da lã e parte do trabalho, o resultado final colocarei assim que possível.


Sim sim, tem brilho. A princesa escolheu a lã. Foi tipo amor à primeira vista. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Quase instantâneo

Tinha comprado há uns meses uma embalagem de preparado de bolo de amêndoa da Branca de Neve que andava lá na despensa de um lado para o outro. Este fim de semana resolvi tirar-lhe o pó e gastar antes que fosse para ao caixote do lixo por ficar impróprio para consumo, que isto de estragar comida é pecado. Segui a receita da embalagem mas resolvi colocar a massa numa forma de colo inglês. Demora mais um pouco a cozer mas fica igualmente bom. Decorei com amêndoas torradas et voilá sobremesa para o café pronta. 
Podeis perguntar-vos se fica bom? Fica sim senhor. Nota-se que não é assim muito para o caseiro, mas minha gente são cinco minutos desde que juntamos os ingredientes até que colocamos a forma no forno. Mais rápido será impossível. Até o meu filhote de nove anos o consegue fazer. Já usei o preparado de chocolate e coloquei em formas de queques e ficaram óptimos. 
É o tipo de coisa para ter em casa e que nos permite fazer face a uma visita inesperada para o lanche por exemplo ou então para deixar os pequenos cozinheiros na cozinha. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Partilhar também é dar e receber, sorrisos

Este ano resolvi convidar os meus filhos a deixarem um saco com brinquedos com que já não brincam para o Pai Natal levar e dar a outros meninos. Os meus meninos aceitaram o repto. 
Entretanto li num blog onde costumo passar sobre uma campanha que não custa abraçar. A LANIDOR está a oferecer vales em troca de brinquedos usados. Não podia deixar de partilhar esta acção solidária e afinal o Pai Natal vai levar os brinquedos mais cedo.

Pequeno up date

Ando há umas semanas para colocar este post. Gosto de fazer sobremesas, ou melhor, adoro. Mas como ando de dieta evito ter a tentação por perto. No entanto sempre que tenho visitas aproveito para fazer qualquer coisa. Calhou num destes últimos fins de semana ter os meus sogros para almoçar mas era um daqueles fins de semana sem inspiração. Não tinha ideia do que fazer para sobremesa. Olhei para a despensa e reparei que havia por lá uma boa quantidade de maçã. Vai daí resolvi fazer o Bolo simples, que faço muitas vezes no inverno e que os miúdos adoram ter para o lanche, mas um pouco mais festivo. Como o marido não é amante de bolos secos coloquei maçãs no fundo da forma e por cima da massa, deixando assim o bolo mais húmido. E pronto tivemos um vencedor. 
Polvilhei com canela antes de servir pois somos todos fãs desta especiaria. 
Este bolo tem a vantagem de ter dois lados, se não tiverem vontade de o voltar depois de desenformar fica igualmente apelativo. 
Se se preferir que as maçãs fiquem mais caramelizadas basta colocar açúcar no fundo da forma em vez de a polvilhar com farinha.

Fundo da forma

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Base diferente

Aqui fica mais uma ideia engraçada para este Natal. Em vez do tripé fatela que as árvores artificiais têm e de o cobrir com uma espécie de saia, que fica menos limpa em pouco tempo, especialmente quando se tem um animal de estimação, esta ideia parece-me interessante. 
Só tenho que arranjar um tronco que aguente com uma árvore de 1.80m e depois pedir ao marido mui amado que saque do berbequim e trate do assunto. Fácil, fácil, pelo menos para mim, ele é capaz de não achar tão interessante quanto eu.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dar e receber

Andava eu a surfar na net quando dei de caras com esta ideia giríssima. Que tal Dizer aos miúdos para colocarem num saco os brinquedos que já não usam para o Pai Natal levar em troca dos novos? Boa ideia me pareceu, fazemos outros meninos felizes e arranjamos espaço para os novos. Só vantagens. Pensem nisto com carinho.

Olá Brasil

Sofremos, gritamos, vibramos e CONSEGUIMOS. Haja um motivo para alegrar este povo luso. Os Álvaro Cabral do século XXI novamente à conquista do Brasil. Parabéns à nossa selecção.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

The worts tours


A segunda maior cidade do país, também conhecida como a capital do Norte vista numa outra perspectiva. Para quem anseia por visitar ou revisitar a invicta fica aqui uma sugestão a não perder, basta clicar aqui
Vamos lá apoiar esta malta que não baixou os braços e seguiu em frente com muita imaginação.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Calendário do Advento - Papel e tesoura

Para aqueles que não querem muito trabalho e apenas fazer a contagem regressiva para o grande dia, esta é sem dúvida uma ideia simples.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Calendário do Advento - Embrulhos

Outra forma de fazer a contagem decrescente para o Natal é usar embrulhos. Assim não haverá problemas de tamanho, do objecto caber ou não na meia, compartimento, whatever.
Olhem só como fica fantástico. 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O marketing da receita fácil

Para que todos saibam o que estão a tentar fazer com a escola pública. 
Daniel Oliveira publicou hoje um artigo sobre os famosos rankings das escolas, e não é que tudo isto não é nada mais nada menos que marketing ordinário contra a educação.

Os rankings das escolas não são, como julgam algumas pessoas, listas oficiais. São feitas por jornalistas (que até usam critérios diferenciados), com base em dados oficiais brutos, sem qualquer preparação técnica especial para tal encomenda. (...) O objetivo fundamental era, usando apenas as notas nos exames, demonstrar que os colégios conseguiam melhores resultados do que as escolas públicas. Assim se incentivava a lógica de competição entre escolas e, para além de se garantir publicidade gratuita para os colégios mais seletivos, criava-se o ambiente favorável à integração do sistema privado na oferta pública escolar. Integração conseguida através de várias modalidades de financiamento público aos colégios, que vão dos contratos de associação ao cheque ensino.

A campanha contra as obras da Parque Escolar, que, apetrechando escolas públicas com condições iguais ou superiores às do ensino privado, punham em causa a atratividade competitiva dos colégios junto das elites, foi outro momento deste poderosíssimo grupo de pressão. (...) Hoje o seu poder é total. Um dos maiores defensores, desde a primeira hora, da sua agenda chegou a ministro. E é para favorecer os interesses das empresas privadas de educação que, antes de mais, está a trabalhar. Como se pode perceber no novo estatuto que regula o seu funcionamento.

A pobreza dos dados que o ranking nos fornece é hoje aceite por todos os que têm algum pensamento nesta matéria. O ex-ministro da Educação David Justino, atual presidente do Conselho Nacional de Educação, considera mesmo que as leituras que se fazem desta mera listagem são "muitas vezes precipitadas" e que falta "melhor informação, mais detalhada, até para que se possa fazer o cruzamento de variáveis e se possam ter leituras complexas".

Os rankings apenas nos dizem das médias de exames. (...) Uma escola num contexto social e culturalmente desfavorecido, mesmo que seja muitíssimo melhor do que uma escola num contexto social e cultural favorecido, ficará invariavelmente atrás.

Dou sempre um bom exemplo, que ajuda a compreender algumas coisas: o colégio São João de Brito fica em primeiro, ou muito próximo disso, em quase todos os rankings anuais. Mas este não é o único colégio da Companhia de Jesus. Outros dois, com o mesmo proprietário, têm o mesmo projeto educativo, a mesma exigência e os mesmos métodos pedagógicos: o Instituto Nun'Álvares, em Santo Tirso, e o Colégio da Imaculada Conceição, em Cernache, Coimbra. Os dois têm uma diferença em relação ao São João de Brito: têm contratos de associação e recebem, gratuitamente (pago pelo Estado) os mesmos alunos que qualquer escola sem possibilidade de seleção receberia.
(...)
 Explicando, no fundo, que o ranking diz muito mais sobre meio onde a escola está e os alunos que seleciona (ou não seleciona) do que da sua qualidade intrínseca.

Será tudo um engano, uma ilusão? As escolas que estão no topo não serão mesmo melhores? São, provavelmente, as que apresentam menos risco. Porque uma escola que seleciona resolve, sem trabalho, vários problemas. (...) Mas qual é a melhor escola? O São João de Brito ou a escola Dr. Azevedo Neves? É que, ao contrário do colégio, a escola da Damaia não faz qualquer seleção (impossível, no seu caso), está inserida numa zona muitíssimo problemática e a maioria dos seus alunos não tem o português como língua materna. Conseguiu ser a 32ª melhor escola no ranking. Nem hesito em dizer que esta escola é seguramente muito melhor, no seu trabalho pedagógico e disciplinar, que o colégio mais selectivo de Lisboa. Não preciso de advinhar. Basta recordar o resultado que o mesmo projeto consegue quando está privado da seleção.
(...)
No sistema público eles promoveram a seleção que lhe deveria estar interdita. Com algumas exceções (já falei da Dr. Azevedo Neves), quase todas as escolas públicas que costumam aparecer nos lugares cimeiros destes rankings fazem seleção logo no momento da aceitação de matriculas. Primeiro entram os alunos com melhores notas, de meios socialmente favorecidos ou, melhor ainda, que acumulem as duas condições. Isso torna-se espacialmente fácil em grandes centros urbanos. (...)

Porque as notas não resultam exclusivamente do meio, o processo de seleção tende a agregar numas escolas os bons alunos e noutras os maus. Isso nota-se muitas vezes em escolas públicas vizinhas. É uma espiral seletiva que acaba na criação de escolas públicas de elite e do "refugo". (...) É o egoísmo na seleção de quem lá entra.

Ou seja, os rankings conseguiram aprofundar processos de estratificação social, cultural e académica dentro do próprio sistema de ensino público. Isto, para não falar dos privados de topo, que incentivam alunos com menor rendimento escolar a mudarem de escola, num processo de darwinismo social intolerável para qualquer pedagogo decente.

É claro que aqui estou a pintar a coisa com traços grossos e toscos. A coisa é um pouco mais contraditória e difusa do que isto. Mas esta é a cultura criada pelos rankigns. Que conseguiram uma coisa ainda mais grave: contribuíram para desvirtuar a razão de ser de ensinar. Hoje, nas que são consideradas as melhores escolas do país, ensina-se para os exames. Para ser mais preciso: ensina-se para se fazerem os exames que contam para o ranking. Em vez da escola trabalhar para o aluno é o aluno que deve trabalhar para uma boa colocação da escola num ranking. Porque isso traz melhores alunos e facilita a vida dos professores e direção. O que quer dizer que a escola se concentra apenas nas competências do aluno que lhe trazem proveito a si: ter boas notas nas disciplinas avaliadas pelos rankings. A ideia dum projeto educativo equilibrado, que promova as várias capacidades do aluno e que o direcione para as suas próprias vocações, deixou de fazer sentido em muitas escolas. Uma "boa escola" tem excelentes fazedores de exames de matemática, português ou outras disciplinas que contem para ranking. No resto, da expressão artística ao desporto, da capacidade de expressão oral à criatividade, o seu ensino pode ser uma desgraça. E, em muitos casos, é mesmo. A minha pergunta é esta: mesmo partindo dum ponto de vista que recuso - que a função da escola é preparar apenas profissionais -, alguém acredita que este é o sistema de ensino que melhor serve o futuro do país?
(...)
Se isto pode ser preocupante no sistema privado de ensino, é gravíssimo nas escolas públicas. Não apenas pelo que faz às escolas que decidem seguir este caminho, atrasando ainda mais o nosso sistema de ensino em relação a outros, que apostam mais na polivalência de competências, na criatividade e na responsabilização dos alunos. Mas por o que faz às escolas que saem deste modelo e que vivem com a pressão da competição pela boa nota no exame, que tão pouco revela do seu trabalho. E o que faz às escolas que, em meios desfavorecidos, sempre tiveram de lidar com imensas dificuldades. A que se juntou mais uma: por mais extraordinário que sejam os seus resultados, como, fruto do meio em que trabalham, nunca conquistarão um lugar interessante no ranking, só vai para lá quem não consegue fugir. Numa espiral de degradação da qualidade do meio escolar, que aprofunda ainda mais o fosso entre os melhores e os piores.

Pela estratificação da rede escolar e pela perversão das boas práticas pedagógicas que alimentam, os rankings transformaram-se num cancro para a nossa escola. Um dos piores serviços que a comunicação social prestou à comunidade. E, porque se baseia nos resultados dos exames e em nada mais, numa poderosa arma para impor um determinado olhar sobre o que deve ser a escola. Um ponto de vista que, através de uma avassaladora operação de marketing, exclui à partida todas as alternativas. Por isso mesmo, a obra editada pelo Centro de Investigação das Políticas do Ensino Superior, da Fundação das Universidades Portuguesas (CIPES), "Um olhar sobre os rankings", considera que, pelos efeitos "sociais e educativos" perversos" que teve, os rankings tornaram-se numa "calamidade pública". Isto, deixando de fora o seu objetivo inicial destas listas: promover os colégios privados que, quanto mais candidatos conseguirem, mais facilmente podem fazer a seleção que os valoriza. Mas essa parte é business as usual.»

Calendário do Advento - Meias

Ele existem uma infinidade de exemplos de Calendário do Advento como já puderam constatar pela quantidade de imagens que tenho deixado ao longo da semana. Na minha busca pelo tal Calendário deparei-me com inúmeras ideias engraçadas e giras muitas das quais, as melhores na minha opinião, aqui partilhei. Mas há um tipo de calendário que me encheu as medidas não só pela sua simplicidade, versatilidade mas sobretudo pela facilidade de execução e resultado. Neste caso eu tenho que soltar um pouco os cordões à bolsa, pois não possuo o necessário. Nada mais nada menos do que meias coloridas de vários tamanhos. Adorei a ideia e vou fazer uma pesquisa de mercado no que às meias diz respeito e fazer contas. Mas gosto imenso da ideia, já estou a imaginar a fiada de meias pendurada na lareira. Agrada-me a ideia, e já não sofro do problema do compartimento ser pequeno para o objecto a colocar dentro, isso acontece-me com frequência.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Gentinha

Estou a rir-me há já um bom bocado. A MRP é uma personagem surreal.

Em defesa da Margarida Rebelo Pinto!

Margarida Rebelo Pinto tem sido alvo dos mais variados ataques nas redes sociais motivados pelas declarações que prestou no programa Bom Dia Portugal da RTP 1. É de todo injusto atacar-se da forma como se tem atacado quem tem toda a razão no que diz.
Analisemos o que foi dito por Margarida Rebelo Pinto e vejamos como ela está absolutamente certa na linha de raciocínio que segue, partindo do benévolo principio que tem uma linha e do milagroso principio de que terá raciocínio. Margarida sente-se triste, profundamente triste enquanto cidadã Portuguesa que mora perto da Assembleia da República com as manifestações que se têm feito. Tem razão, tem toda a razão, é do piorio querer-se sair à rua para… sei lá rica, para beber um café por exemplo, perdão um chá (algo que ela não teve ter bebido em pequena) e ter de se levar com a gentinha toda na rua, ainda por cima fazerem barulho. “Có’rror”. Além disso demonstram falta de civismo, não têm respeito nenhum, a rica que gosta de se levantar tarde tem de acordar a ouvir o povinho a berrar de tal forma que, ainda por cima, interrompem e perturbam aqueles que agora governam o País. Neste último argumento Margarida enganou-se, é que os que actualmente governam o País têm escritório na Av. da República, nem a plenos pulmões os berros do Povo em São Bento lá chegam. Perdoe-se este lapso de Margarida, coitada, não é obrigada a saber tudo.
Depois do erro anterior, teve um lapso de inteligência e reconheceu que não chegámos aqui por acaso. Muito bem Margarida, muito bem mesmo, não foi por caso não senhora, foi mesmo por incompetência, gestão danosa, compadrio, corrupção e outras sacanices que ela não referiu, nem tal se esperava, uma senhora é uma senhora e não deve dizer certas coisas. Ela até sabe que antes deste governo houve outro, aliás outros. Uau!!! Obrigado Margarida e eu que pensava que esta treta tinha andado em auto-gestão, antes tivesse andado.
Margarida Rebelo Pinto acha que os Portugueses têm falta de inteligência, portanto, dito de outra forma, são estúpidos que nem uma porta. Mais uma vez tem toda a razão no que diz, aliás, sendo ela Portuguesa é ela própria um magnífico exemplo desse défice de inteligência. Mas a derradeira prova de que os Portugueses são estúpidos verifica-se sem margem para qualquer tipo de dúvida com o simples facto de lhe comprarem aqueles amontoados de páginas a que ela chama livros. Causa-lhe repulsa a ela e a mim também que alguém que foi desmascarada em 2005 por João Pedro George no livro «Couves & Alforrecas – Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto» em que explicou por A mais B que a literatura de cordel não passava de um auto-plágio tenha o despudor de aparecer de forma descarada a insultar os Portugueses. Repulsa-me  que alguém intelectualmente desonesto tenha sequer a leviandade de abrir a boca para falar mal dos Portugueses e ainda por cima que o faça no canal público de televisão.
Diz mais Margarida, diz ela que como todos os cidadãos também teve cortes. É bonito e simpático ela confessar que teve cortes, mas perfeitamente desnecessário, já tínhamos dado conta que a lobotomia pré-frontal que lhe fizeram não tinha dado grande resultado. Portugal nunca teve grandes recursos explica Margarida esforçando-se por dar um ar de entendida. Se estava a referir-se aos seus próprios recursos enquanto pseudo escritora, tem razão, nunca teve e dificilmente virá a ter. Agora se estava a referir-se ao País, está de todo enganada. Portugal teve muitos recursos que foram criminosamente destruídos por ordem da Europa tendo sido o actual aposentado de Belém o carrasco ao serviço dos interesses que comandam a Europa.
Tenho de reconhecer que Margarida tem visão, diz ela que ficaremos muito bem se nos virarmos para as energias do Mar. Yeeessss é isso mesmo Margarida, dá-lhe forte, vai até ao Cabo da Roca olha para o Mar, para a sua energia e dá um passo em frente. Portugal e os estúpidos dos Portugueses agradecem. Eu, ao contrário do que Margarida Rebelo Pinto afirma até abro uma excepção, deixarei por momentos de ser treinador de bancada e vou com ela para a ajudar a definir a estratégia de tão magnifico passo em frente.
A terminar ainda sobrou fôlego para Margarida defender as taxas moderadoras dos hospitais, acha ela muito bem que se pague taxas, coisa estranha essa de se querer usar as coisas sem pagar. Alguém explique por favor à Dondoca, eu já não tenho pachorra, que pagamos e pagamos bem. Expliquem-lhe também que um reformado que recorre a uma urgência hospitalar ter de pagar vinte e tal euros, fora os eventuais exames, é um crime, é desumano.
Portugal é realmente um País estranho, tem a estranha capacidade de criar todo o tipo de anormais e além de os criar tem o mau hábito de os manter.
(Este texto é publicado na rubrica de cultura porque, por lapso, este site não tem nenhuma rubrica para a “falta de cultura”)
Jacinto Furtado no "Notícias online"

Calendário do Advento - Latas

Na busca incessante de ideias para partilhar com aqueles que me lêem eis que surgem mais uns exemplos de Calendários de Advento feitos com coisas que normalmente colocámos para a reciclagem, latas. Pode soar esquisito e até parecer estranho, mas é um projecto exequível em que as crianças podem e devem ser chamadas a participar.
Gosto particularmente dos saquinhos de pano mas isso já dá mais um pouco de trabalho não esquecendo a ideia das canecas penduradas que também é fantástica e simples. No caso das canecas talvez seja melhor optar pelas de plástico não vá haver um acidente.

Calendário do Advento - Envelopes

Se o objectivo é pouco trabalho e resultado "tcharan" este é sem dúvida o calendário que procuravam. Envelopes. Simples. Basta passar na papelaria e comprar 24 todos iguais ou todos diferentes quer na cor quer no tamanho. É à vontade do freguês. Mais umas sugestões giras que só elas, e igualmente simples. O cordel pode comprar-se na drogaria, ou porque não usar fita de presentes. Se as crianças já forem crescidas podem sempre deixar mensagens nos envelopes e ou dicas para procurarem o "presente" num qualquer sítio da casa, assim em jeito de caça ao tesouro.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Calendário do Advento - Ideias simples com papel

Depois dos exemplos lindos que deixei sobre calendários do Advento, vamos lá assentar os pés na terra e pensar numa forma mais ... económica, não queremos gastar acima das nossas possibilidades, não vá vir por aí a TROIKA para um segundo resgate. Adiante. Dizia eu que existem formas engraçadas e diferentes de fazer um calendário do Advento diferente. Assim, até talvez seja possível soltar a franga e fazer um diferente todos os anos. Vamos lá colocar mãos à obra. Cartolina ou até mesmo sacos de papel podem ser usados na execução do dito. Já para não falar do belo calendário que os tubos de cartão que sobram dos rolos de papel higiénico permitem fazer. O mote é dar largas à imaginação. Puxem pela veia criativa e vão ver que os resultados serão surpreendentes. Estes exemplos são bem fáceis de fazer e o resultado é absolutamente fantástico.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A verdade inconveniente

Não há professores a mais. Há é alguns a gastar desmesuradamente o nosso dinheiro. Como é possível apoiar o ensino particular quando há escolas públicas que podem fornecer o mesmo serviço e se o dinheiro deixar de ser desviado será possível apetrechar as escolas públicas com outras valências oferecidas pelos colégios privados. Isto é um assalto. Eu tenho dois filhos e quero-os na escola pública de qualidade. Porque terei eu de pagar um colégio? Poderei eu pagar um colégio? Onde está o acesso equitativo ao ensino de qualidade? 
Ora confirmem esta pouca vergonha na reportagem, basta clicar no link.

... mais alguns

Não resisto em colocar mais umas fotografias de Calendários de Advento. Há imensos, de todos os tamanhos e feitios, para todos os gostos e bolsas. São absolutamente fantásticos. Dá vontade de ter um diferente em cada Natal. Mais um pouco de inspiração para começar a entrar no espírito da época que se avizinha.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Calendário do Advento

O calendário do Advento é uma invenção alemã. Ele é formado por 24 janelinhas, que correspondem, cada uma, a um dia do Advento, período que cobre os 24 dias do mês de Dezembro até a chegada do Natal.
No primeiro dia do mês, as crianças alemãs recebem um calendário do Advento e o penduram ao lado de suas camas, abrindo uma nova janelinha a cada dia. Em suas aberturas são colocadas fotos, brinquedos ou chocolates, para enfeitá-los.
Ao abrir uma janelinha por dia, faz-se a contagem regressiva até o Natal. O calendário torna a espera pelo grande dia mais prazerosa para as crianças.
As origens do calendário do Advento remontam às áreas protestantes da Alemanha do século XIX. O primeiro deles, dizem, data de 1851.Famílias protestantes desenhavam com giz uma linha que perpassava todos os 24 dias de Dezembro até a noite de Natal.
Os calendários costumam ser feitos com muito esmero. Na cidade alemã de Gegenbach, no sul do país, encontra-se o maior de todos os calendários do advento: 24 janelas da Câmara Municipal da cidade são decoradas com motivos natalícios, todos os anos, para a chegada do Natal. (daqui)
Achei esta explicação simples e elucidativa. Sim porque neste blog também se aprendem cousas interessantes, assim o espero!
Cá por casa é tradição haver um calendário do Advento, não que sejamos descendentes de alemães e ou protestantes, simplesmente porque acho a ideia fantástica. Desde que nasceu o meu menino que é tradição o calendário. Não com doces mas com brinquedos. Por norma uso Legos ou afins para encher as janelinhas. É uma animação, ele adora e agora ela também. Estão sempre em pulgas para saber o que vão poder construir no fim. Agora que ela é mais crescida já posso adicionar as pin i pons ou playmobil nas janelinhas que lhe pertencem. O leque de brinquedos é vasto, é só dar largas à imaginação. E não é necessário comprar nada muito caro, aparecem nos hipermercados caixas pequenas com algumas peças a um preço acessível.
Deixo aqui algumas imagens para aguçar o apetite, mais tarde coloco ideias para fazer em casa.




Novembro

E  eis-nos chegados a Novembro. Gosto de todos os meses do ano, este em particular lembra-me o Outono, as castanhas assadas e que o Natal está quase quase a bater à porta. É altura de fazer doce de abóbora e marmelada, geleia de maçã e de marmelo, dos legumes assados e das tartes de maçã, uhm cheiro bom. Já sinto o cheiro do açúcar e da canela. Gosto deste mês. Só não aprecio os crisântemos, que me lembram sempre as idas ao cemitério em miúda. Não gosto de ir ao cemitério. É triste. Já lá não vou há anos, tenho lá os meus avós, mas lembro-me deles muitas vezes. Do arroz doce da avó "Lula" e o pão de Ponte da avó "Bira". Essas são as lembranças que gosto de guardar e que me vão aquecendo o coração nos dias mais frios.  Mas, essencialmente, gosto do mês de Novembro.