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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A "Depressão COVID" e o não cumprimento das regras


Apesar de já termos começado a desconfinar há já algum tempo e de já termos ido uns dias de férias, saído para jantar ou almoçar algumas vezes ainda não consigo descomplicar. Acho que ainda não é tempo para isso, que a segunda vaga está aí ao virar da esquina e que se não tivermos cuidado a coisa pode ser muito pior que na primeira vaga. 

Como as semanas têm sido caóticas, com demasiado trabalho, resolvi tirar umas horas do meu sábado para fazer umas compras. Com a escola a começar e depois de ter verificado que os meus filhos cresceram e quase nada lhes serve teve mesmo que ser. Lá fui eu cheia de boa vontade com a firme certeza de que iria adquirir umas quantas coisas para os meus rebentos. Voltei stressadíssima sem ter trazido tudo o que queria por causa do desrespeito de umas tantas pessoas pelas regras de distanciamento social e uso adequado de máscara.

Não admira que o número diário de infectados tenha vindo a aumentar, se continuarmos a ter comportamentos desadequados à realidade em que vivemos vai ser difícil, muito difícil.

O que me preocupa são aqueles que apesar de todos os cuidados que têm ficam sujeitos aos outros que não querem saber e que são potencialmente veículos da infecção. Fico de coração apertado ao pensar na possibilidade de os que amo poderem ser vítimas deste vírus, muitas vezes pela falta de cuidado de tantos outros.

Já foi tempo em que todas as superfícies comerciais cumpriam com a regra que limitava o número de clientes permitidos no espaço, felizmente ainda há algumas excepções, poucas no entanto. Agora é tudo ao molho e fé em Deus para não falar na dificuldade que algumas, melhor muitas pessoas têm em manter-se a uma distância adequada do cliente à sua frente na fila, nos corredores dos espaços comerciais, etc. A somar a tudo isto temos muitas criancinhas barulhentas e mal comportadas, a mexer em tudo e a gritar e pais que não querem nem saber. Bati com a porta, fartei-me e vim-me embora com os nervos em franja. Resumindo, nunca mais vou às compras ao fim de semana.

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