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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A "Depressão COVID" e o não cumprimento das regras


Apesar de já termos começado a desconfinar há já algum tempo e de já termos ido uns dias de férias, saído para jantar ou almoçar algumas vezes ainda não consigo descomplicar. Acho que ainda não é tempo para isso, que a segunda vaga está aí ao virar da esquina e que se não tivermos cuidado a coisa pode ser muito pior que na primeira vaga. 

Como as semanas têm sido caóticas, com demasiado trabalho, resolvi tirar umas horas do meu sábado para fazer umas compras. Com a escola a começar e depois de ter verificado que os meus filhos cresceram e quase nada lhes serve teve mesmo que ser. Lá fui eu cheia de boa vontade com a firme certeza de que iria adquirir umas quantas coisas para os meus rebentos. Voltei stressadíssima sem ter trazido tudo o que queria por causa do desrespeito de umas tantas pessoas pelas regras de distanciamento social e uso adequado de máscara.

Não admira que o número diário de infectados tenha vindo a aumentar, se continuarmos a ter comportamentos desadequados à realidade em que vivemos vai ser difícil, muito difícil.

O que me preocupa são aqueles que apesar de todos os cuidados que têm ficam sujeitos aos outros que não querem saber e que são potencialmente veículos da infecção. Fico de coração apertado ao pensar na possibilidade de os que amo poderem ser vítimas deste vírus, muitas vezes pela falta de cuidado de tantos outros.

Já foi tempo em que todas as superfícies comerciais cumpriam com a regra que limitava o número de clientes permitidos no espaço, felizmente ainda há algumas excepções, poucas no entanto. Agora é tudo ao molho e fé em Deus para não falar na dificuldade que algumas, melhor muitas pessoas têm em manter-se a uma distância adequada do cliente à sua frente na fila, nos corredores dos espaços comerciais, etc. A somar a tudo isto temos muitas criancinhas barulhentas e mal comportadas, a mexer em tudo e a gritar e pais que não querem nem saber. Bati com a porta, fartei-me e vim-me embora com os nervos em franja. Resumindo, nunca mais vou às compras ao fim de semana.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Aniversário em tempo de pandemia

Ainda durante as férias a princesa da casa festejou mais uma primavera e para marcar a data pediu bolo de limão com cobertura do mesmo.
Fiz-lhe a vontade, faço-lhe sempre, afinal é o seu dia. Este ano não houve festas nem reuniões de família que fazemos sempre para comemorar o aniversário da pequena. Os festejos foram um pouco mais contidos mas sempre muito sentidos, adiamos os beijos e os abraços mais uns meses.
O bolo de limão é sempre um vencedor cá por casa e este é um pouco mais rico por causa da manteiga mas fica maravilhoso. Se usarem uma forma com buraco fica menos seco pois coze mais depressa. O intenso sabor a limão é divinal. e o cheirinho que se espalha pela casa é tão bom.
Para a cobertura usei curd de limão uma receita da Dolce Rita. O pai da pequena não aprecia a acidez do curd mas a princesa adorou.
Aqui fica a receita de ambas as lambarices para disfrutar quando vos apetecer.

Bolo de limão

Bolo de limão com cobertura de curd de limão

Ingredientes

  • 250g açúcar
  • 5 ovos
  • 250g farinha
  • 125g manteiga sem sal derretida
  • raspa e sumo de 2 limões
  • 1 chávena de lemon curd para rechear ou cobrir
Preparação

Pré aquecer o forno a 180ºC.
Untar e polvilhar a forma.
Separar as gemas das claras.
Bater as claras em castelo bem firme.
Bater as gemas com o açúcar até obter um creme fofo.
Adicionar a farinha, o sumo e a raspa de limão e a manteiga e misturar.
Por fim envolver as claras.
Colocar o preparado na forma e levar ao forno aproximadamente 45 minutos. 
Convém fazer o teste do palito para confirmar se está pronto.
Desenformar sobre uma rede e deixar arrefecer antes de rechear  e ou cobrir.

Lemon Curd

Ingredientes
  • 2 limões
  • 2 ovos
  • 170g açúcar
  • 70g manteiga fria cortada em cubos
Preparação
Bater os ovos, o açúcar, a raspa de limão e o sumo de limão.
Levar ao lume em banho maria mexendo até engrossar.
A mistura deve ser espessa o suficiente para cobrir as costas de uma colher, mas não deve ferver para não talhar.
Neste momento adicionar a manteiga fria e mexer até estar derretida e incorporada no creme.
Retirar do lume e passar por um coador para descartar as raspas de limão.
Levar ao frigorífico com película aderente colada à superfície até estar completamente frio.
Usar de imediato ou conservar num frasco bem fechado.
No frigorífico conserva-se duas semanas ou dois meses no congelador.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Vou de férias

Finalmente aqui estão elas. Vamos rumar ao norte para um merecido descanso. Voltaremos mais lá para a frente com as baterias carregadas prontos para mais uns meses loucos de trabalho até ao Natal. Mas agora o que importa é que vamos de férias. Umas férias diferentes, uns dias com os avós para matar saudades e depois uns dias só os quatro este ano com algumas regras que neste contexto de pandemia se impõem mas o objectivo é relaxar e ser feliz.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Boleima de maçã

Estava eu a fazer um zapping pelos canais de TV um destes dias em que tive a rara oportunidade de me sentar no sofá e eis que uma receita da já conhecida Filipa Gomes no seu programa cozinha com twist me chamou a atenção. Tão fácil e com todos os ingredientes necessários para o sucesso.
Não a fiz naquele dia, estava morta de cansaço mas ficou-me na ideia e assim que surgiu a oportunidade não a desperdicei.
Há algumas considerações que gostaria de partilhar. 
Não reduzir a quantidade de azeite pois impedirá de estender a massa convenientemente. Vá lá é azeite e imensamente mais saudável que a manteiga.
Podem reduzir a quantidade de açúcar. Achei demasiado.75g ou até mesmo 50g seria mais que suficiente. A não ser que usem maçã reineta aí talvez não seja má ideia manter as quantidades de açúcar da receita.
Adicionar mais maçã se forem fãs do fruto. Gosto de bastante recheio.
Coloco mais açúcar na maçã do que aquele que deixo para polvilhar.
Duas colheres de canela para os amantes da especiaria não são demais.
Sem mais demoras que o tempo urge aqui fica a receita desta sobremesa maravilhosa, fácil rápida e deliciosa. Aconselho que seja degustada ainda morna acompanhada de uma bola de gelado. Divino.
Foto não temos, nem deu tempo tal foi a rapidez com que a família se apoderou desta delícia.
Pode ser que para a próxima tenha mais sorte!

Boleima de maçã

Ingredientes

Massa
  • 100ml de leite
  • 100ml de azeite
  • 250g de farinha
Recheio
  • 2 maçãs
  • 100g açúcar
  • 1c chá de canela
Preparação

Pré aquecer o forno a 180ºC.
Misturar o açúcar com a canela e reservar.
Aquecer o leite com o azeite no microondas durante 1 minuto.
Colocar a farinha numa taça, abrir um buraco no meio e colocar a mistura aquecida.
Misturar bem e amassar um pouco sobre a bancada.
Dividir a massa em dois. 
Estender uma parte e colocar no tabuleiro do forno previamente forrado com papel vegetal.
Colocar sobre a massa as rodelas de maçã fininhas. Deixar um pouco de massa a toda a volta para depois poder fechar. Polvilhar com metade da mistura de açúcar com canela.
Estender a outra metade da massa e cobrir as maçãs.
Fechar unindo as extremidades da massa e fazer furos com o palito sobre a superfície da boleima.
Polvilhar com a restante mistura de açúcar e canela.
Vai ao forno 20 a 30 minutos.
servir morno com uma bola de gelado.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

"Picnicando" em casa

Este fim de semana que se perfilava como sendo mais que perfeito, com sol e algum calor à mistura tornou-se num fim de semana tórrido, com chuva e trovoada.
Tínhamos planeado um pic-nic para este fim de semana, mas o calor simplesmente adiou-nos os planos. Os homens da casa não se dão muito bem com o calor, ou melhor mesmo nada bem. Resolvida a não me deixar vencer pelos 38ºC, picnicamos em casa no fresquinho e até que foi bem.
Para este suposto pic-nic fiz uma bola de carne e uns queques de chouriço. A massa da bola é muito saborosa e desta vez em vez de estender, rechear e enrolar fiz uma espécie de tarte. A versão vencedora é a primeira, os ingredientes ficam distribuídos de forma mais homogénea e no fim não há partes com muita massa e pouco recheio!
Aqui ficam as receitas quem sabe se não servirá para entusiasmar alguns para um pic-nic já no próximo fim de semana. 

Bola de Carne

Ingredientes

Massa

  • 500 g de farinha sem fermento
  • 10 g de fermento de padeiro
  • 1 dl de água morna
  • 1 dl de azeite
  • 60 g de manteiga amolecida
  • 3 ovos
  • sal q.b.
  • farinha para polvilhar
  • ovo batido para untar

Recheio

  • Frango previamente estufado desfiado
  • chourição ou chouriço de carne picado ou cortado aos bocadinhos
  • bacon picado ou cortado aos bocadinhos
  • Queijo mozarela (facultativo)
Preparação

Coloquei todos os ingredientes na máquina de fazer pão e selecionei o programa de massas levedas ou massa de piza.
Não tendo máquina o processo não é complicado apenas um bocadinho mais demorado. Colocar a farinha na bancada, abrir uma cavidade e acrescentar os ovos, o sal, o azeite, a margarina e o fermento previamente dissolvido em água morna.
Envolver todos os ingredientes até a massa descolar da bancada e das mãos. Fazer uma bola e colocar numa tijela polvilhada de farinha, cobrir com um pano e deixar levedar até dobrar de volume em local quente.
Polvilhar a bancada com um pouco de farinha estender a massa e colocar as carnes e o queijo uniformemente.
Pré aquecer o forno a 180ºC.
Pincelar a bola com gema de ovo batido e levar ao forno a cozer.
Quando estiver pronta retirar do forno e deixar arrefecer.

Queques de chouriço



Ingredientes
  • 1 chouriço de carne picado
  • 200g farinha
  • 125g queijo ralado
  • 50g manteiga derretida
  • 3 ovos
  • 100ml de leite
  • 1 c. sopa de salsa picada ou qualquer outra aromática a gosto
  • 1 c sopa de fermento em pó
  • sal e pimenta qb
  • Manteiga para untar
  • farinha para polvilhar
Preparação

Colocar os ovos, o leite e a manteiga derretida numa tigela e misturar.
Adicionar a farinha e o fermento e envolver até ficar homogéneo.
Juntar o chouriço, o queijo ralado e a salsa, temperar com sal e pimenta e misturar bem.
Untar e polvilhar as formas e distribuir o preparado. Encher 2/3 da forma.
Dá para 12 queques.
Levar ao forno pré aquecido a 180ºC durante 25 minutos.
Retirar do forno e deixar arrefecer um pouco.
Podem servir-se quentes ou frios.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Economia caseira e um almoço de sucesso

Durante a semana em particular ao almoço nunca há muito tempo disponível para cozinhar. Mesmo em teletrabalho continuo a preferir um almoço rápido para poder terminar a minha jornada de trabalho, quando possível, o mais tardar às cinco, cinco e meia. Nem sempre cumprir com este horário é possível mas tento e às vezes até consigo. 
O que fazer para cada refeição é sempre uma canseira, uns dias mais que outros, dependendo da inspiração. Porque nem sempre o trabalho corre como espero e há reuniões que muitas vezes se prolongam dentro da hora de almoço, os almoços cá em casa são por norma rápidos . 
Hoje foi um dos dias que estava sem inspiração, espreitei o frigorífico e fiz uma pesquisa rápida pensando nos restos (frango de churrasco e bife de vaca), lá encontrei uma receita fácil e rápida.
A princesa da casa, esquisita com a comida que só ela, tem sempre opinião sobre tudo, normalmente não muito positiva gostou imenso. temos assim mais uma receita vencedora super fácil e com a vantagem de ajudar a aproveitar os restos antes que fiquem prontos para ir directos para o arquivo vertical.
Adaptei um pouco a receita original ao nosso gosto e resultou muito bem.
O molho de tomate que uso é feito em casa. Aproveito as promoções de tomate maduro para fazer um panelão de molho que utilizo sobretudo nas pizas mas serve para estufados, para dar cor ou para apressar uma bolonhesa. Congelo em porções e guardo sempre um frasco grande no frigorífico sempre coberto com azeite para que não se estrague.

Sobras de frango com massa

Restos de frango com massa
Ingredientes
  • sobras de frango e ou outra carne
  • 1 cebola
  • 1 dente de alho
  • azeite qb
  • 150g de cogumelos frescos
  • 1dl de molho de tomate
  • Sal a gosto
  • Pimenta a gosto
  • 100g de queijo cheddar picado ou ralado
  • Manjericão ou orégãos frescos
  • Queijo parmesão ralado a gosto
  • Massa cotovelos GR
Preparação


Colocar a massa a cozer em água temperada com sal.
Picar a cebola e o alho e refogar num pouco de azeite. Adicionar os cogumelos laminados e saltear um pouco.
Desfiar o frango ou cortar as sobras de carne aos bocadinhos e adicionar ao refogado. Deixar refogar um pouco e acrescentar o molho de tomate. Convém que se adicione tomate suficiente para que fique com molho. Deixar estufar um pouco, temperar com sal e pimenta. Por fim acrescentar o queijo cheddar e deixar derreter envolvendo. 
Escorrer a massa e adicionar ao preparado de carne envolvendo bem.
Polvilhar com manjericão picado e queijo parmesão a gosto.
Serve-se com uma bela salada colorida.
Bom apetite.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Miss Foxy Fox

Miss Foxy

Acho que estou a ser fortemente afectada por pela Depressão COVID, deve andar alguma coisa no ar. Esta família que já tem dois animais de estimação, mais mimados que muitas pessoas, não andava satisfeita. 
Já aqui falei da enooorme colónia de gatos da rua, e das sucessivas reclamações dos moradores junto das autoridades competentes e também de como essas reclamações caíram sempre em saco roto. Na passada segunda feira voltei à carga com mais um email ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara que imediatamente agradeceu o reporte da situação e confirmou que irão reforçar os esforços a fim de limitar a situação. A ver vamos se não é apenas conversa de político, estou cada vez mais descrente.
Mas voltando ao que realmente interessa e me trouxe aqui, o novo membro da família é nada mais nada menos que uma "menina" pequenina, meiga e super fofa. Pai e filha apaixonaram-se pela pequena mal a viram pela primeira vez a brincar no jardim do vizinho e insistiram para que ficássemos com ela. Não consegui dizer que não.
A nossa Foxy é brincalhona e ainda assustadiça, não gosta do patudo maior e o branquinho não gosta dela. Aguardamos pacientemente que a situação melhore, temos esperança.
Por enquanto vamo-nos deliciando com a meiguice e as brincadeiras da pequena. Estamos rendidos aos seus encantos.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Um caminho de mesa ... para a Páscoa ou para quando eu quiser!

Pintura em Tecido. Caminho de Mesa

Pormenor
Com o abrandar das medidas de confinamento chegaram, para além das idas aos avós e os passeios mais longos, as aulas de pintura, e como eu estava ansiosa para que começassem. Foram mais de três meses sem um dos meus momentos de relaxamento, já fazia falta, muita falta. 
Finalmente terminei um trabalho que tinha iniciado em Fevereiro e cuja a finalidade primordial era decorar a minha mesa de Páscoa. Ora a Páscoa veio e foi-se e o trabalho ficou pendurado por causa da COVID claro está. 
Apesar de só agora poder disfrutar inteiramente deste meu presente de mim para mim, adoro o resultado final e com ou sem Páscoa vou usá-lo dê lá por onde der, provavelmente já este fim de semana.
Trata-se de uma simples pintura em tecido que não teria ficado tão linda não fosse a ajuda da professora Maria do Céu, naturalmente. O que faria eu sem a ajuda dela, o quão miseráveis seriam os  meus trabalhos!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

A inércia das autoridades "competentes"


Na minha rua como em tantas outras por este país fora há uma colónia de gatos.
Esta fotografia é apenas uma pequena amostra do que temos por cá. São muito fofos mas são vadios e cada gata vai trazer, pelo menos, mais três ou quatro bebés no próximo ano e podem imaginar quão catastrófico isto poderá ser.
Apesar da insistência dos moradores para que a Câmara Municipal tome as medidas necessárias e faça o que lhe compete, tal nunca aconteceu. 
Têm sido alguns moradores a alimentar, tratar, adoptar e encontrar famílias para os muitos bebés que vão aparecendo, no entanto está cada vez mais difícil encontrar quem esteja disposto a adoptar mais um felino. A nossa rede social está saturada com os pedidos insistentes que fazemos para adopção des tes patudos.
Alguns gatos mantêm-se bastante selvagens evitando proximidade com os humanos, há no entanto outros que talvez por necessidade de afecto procuram atenção. Fome não acredito que passem, pelo menos não muita, todos os dias eu e alguns vizinhos lhes deixamos ração duas vezes por dia, todos os restos vão parar perto dos contentores em recipientes para os bichanos, no entanto falta-lhes um lar, cuidados médicos e a tão necessária esterilização. A chatice é que agora que os contentores estão sempre abertos por causa da COVID estes felinos espalham lixo tornando a área já de si pouco agradável e ainda mais suja. Como não são vacinados nem desparasitados espalham doenças pelos jardins e colocam em risco humanos e animais domésticos.
Já contactamos as autoridades várias vezes e como sempre dizem na hora que sim senhora vão resolver mas até hoje nada. Há câmaras que procedem ao controlo destas colónias, esterilizando as gatas enquanto outras simplesmente não querem saber. Não concebo esta dualidade de critérios, deveria ser obrigatório o controlo dos animais vadios ponto. Estou deveras aborrecida, preocupada com a saúde dos meus animais e consequentemente da minha família e sobretudo triste com a triste sorte que este pobres têm.

A "Depressão COVID" e a falta de afectos

Hugs and Kisses
For
mom
Ontem aquela que me pôs no mundo com a dor e a felicidade que a maternidade traz celebrou mais uma primavera. 
Festejamos, estivemos lá, cantamos os parabéns, mas não houve abraços e beijos como de costume, este maldito COVID impede-nos os afectos tal como os conhecemos. Para o ano será diferente, faço um mega bolo e convido a família inteira. Vou vingar-me de ti COVID.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A "Depressão COVID" e o Pão para o Lanche

Se há coisa da qual os adultos desta casa não prescindem com ou sem quarentena é o pão.
E com ou sem confinamento temos feito pão, e nestes últimos meses mais vezes evitando saídas desnecessárias.
Normalmente variamos o tipo de farinha, aproximadamente 75% é sempre farinha de trigo branca e depois é acrescentar o trigo integral, o centeio, a aveia e até flocos de aveia.
O último que saiu foi um belo pão para o lanche e pequeno almoço. É um pão guloso, fofo e adocicado. Até as crianças o adoram, já nem preferem os cereiais ao pequeno almoço.
Uso sempre a máquina de fazer pão para a parte que menos gosto, amassar e depois é o tempo. Depende sempre do local onde está a levedar se este for quentinho leveda que é um instante mas se estiver frio vão precisar de alguma paciência. Mas no final tudo vale a pena.
Desta vez substituí 100g de farinha pela mesma quantidade de flocos de aveia, só para parecer mais saudável, nem se notou!
Sem mais demoras segue-se a receita para que possam testar.

Pão para o Lanche

Pão para o Lanche

Ingredientes
  • 900g de farinha de trigo sem fermento (usei T65)
  • 11g de fermento de padeiro seco
  • 2 c. sopa de açúcar ou mel
  • 3 ovos batidos
  • 350 a 400ml de leite morno
  • 75ml de azeite
  • sal qb
Preparação

Dissolver o fermento no leite morno.
Reservar um pouco dos ovos batidos para depois pincelar o pão.
Adicionar o azeite e os ovos batidos e mexer. 
Por fim adicionar a farinha e o açúcar e amassar até a massa ficar macia.
Se usarem a máquina de fazer pão o programa massas lêvedas ou massa de piza faz o trabalho chato.
Deixar levedar até dobrar de volume num local sem correntes de ar e quentinho.
Formar um rolo e pincelar com o ovo. Se preferirem podem dividir a massa em dois e fazer dois rolos, é mais fácil para colocar no tabuleiro do forno.
Deixar levedar novamente pelo menos 30 minutos em local quente.
Pré aquecer o forno a 200ºC e levar o pão ao forno a assar.
Fazer o teste do palito quando estiver dourado para confirmar que está cozido.
Depois é aproveitar esta delícia.

terça-feira, 16 de junho de 2020

A "Depressão COVID" e os primeiros queques da princesa

Apesar da pandemia e do confinamento, os adultos desta casa nunca deixaram de trabalhar. Antigamente nos escritórios das respectivas entidades empregadores desde o dia 16 de Março em regime de teletrabalho. Apesar de as crianças também estarem a ter aulas online têm naturalmente mais tempo livre. 
Ele mais velho, guloso mas preguiçoso, ela mais nova igualmente gulosa mas que não foge ao trabalho sobretudo se o resultado for algo doce.
Ora a pequena princesa da sua mamã resolveu fazer queques de aveia com pepitas de chocolate. O mais fantástico disto é que o fez sozinha, sem passar cavaco a ninguém ou mesmo pedir ajuda na hora de colocar e tirar do forno.
De repente aparece no escritório com uma destas delícias ainda mornas.
Se perguntarem se são maravilhosos, não diria tanto, são bons, têm pepitas de chocolate o que lhes confere aquele sabor extra. Maravilhoso foi a pimpolha com apenas 11 anos entrar na cozinha e ser capaz de confecionar algo sem ajuda e o orgulhosa que estava com este feito.
Claro que tenho que deixar aqui a receita, não poderia ser de outra forma.
Tenho apenas que colocar a ressalva que usar açúcar amarelo torna os queques pouco doces. Se preferirem podem trocar por açúcar branco.

Queques de aveia com pepitas de chocolate

Queques de aveia com pepitas de chocolate

Ingredientes:
  • 1 ovo batido
  • 260ml de leite
  • 60g de flocos de aveia
  • 225g de farinha T65
  • 3 c. chá de fermento
  • 100g açúcar amarelo
  • 85g de pepitas de chocolate
  • 1c chá de essência de baunilha
  • 60ml de óleo
  • formas de papel para queques
Preparação:

Pré aquecer o forno a 200ºC.
Colocar os flocos de aveia de molho no leite e deixar absorver.
Misturar o ovo com o açúcar e acrescentar a mistura de flocos de aveia, a essência de baunilha e o óleo.
Por fim adicionar a farinha peneirada com o fermento e mexer apenas para misturar todos os ingredientes.
Finalmente adicionar as pepitas de chocolate.
Encher 2/3 de cada forma e levar ao forno pré aquecido uns 15 minutos.
O teste do palito ajuda.
Quanto mais dourados mais secos se tornam.

A "Depressão COVID" e a conclusão de projectos e os sonhos



Esta "Depressão COVID" que não nos larga. 
Mesmo com os feriados e agora que finalmente começamos a desconfinar, ainda que devagarinho, não deixamos de fazer limpezas e melhorias cá por casa.
O desconfinamento permite-nos sair para comprar o que descobrimos ser necessário, agora que ficámos mais tempo em casa e nos apercebemos que poderíamos melhorar e mudar isto e aquilo.
E tem sido assim, mudanças, melhorias, conclusão de projectos há muito adiados e que agora são finalmente terminados. 
Ainda há alguns projectos que estão pendentes, que é uma despesa cada vez que saímos com o intuito de melhorar o nosso lar doce lar. Outros ainda estão na fase de estudo e pesquisa e há ainda outros que são apenas sonhos. 
Mas lá diz o poeta, "O sonho comanda a vida" e vou continuar a sonhar e a concretizar pequenos sonhos.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

O início do desconfinamento


Este fim de semana foi o verdadeiro início do desconfinamento para todos cá em casa. 
Fomos matar saudados dos avós, já pesava e muito esta distancia obrigatória, e por muito receio que tenhamos deste COVID as saudades falaram mais alto. Dois dias com os avós, com máscara e o distanciamento social possível, serviram para matar algumas das saudades daqueles que tanto amo. Sem cão para evitar as lambidelas entusiastas de alegria do patudo que certamente tem saudades dos "avós". 
O patudo foi passar o fim de semana na Herdade da Pateira onde é sempre bem vindo e muito bem tratado. Ela adora e nós ficamos descansados, com saudades do patudo mas certos de que está bem.
Matamos saudades dos cozinhados da avó, o arroz de pato é sempre o favorito e o que reúne consenso entre todos como sendo o melhor de sempre.
Caminhamos bastante, fomos ver o mar, tanta falta que me faz aquela imensidão, o som e o cheiro, tão bom. Nem a nortada de domingo nos impediu de aproveitar o desconfinamento à beira mar.
Não estava quente, o Verão ainda tarda, mas aproveitamos tudo com avidez, felizes por esta oportunidade, por este bocadinho de liberdade a que nos permitimos.
Agora de volta a casa temos a certeza que voltaremos em breve já não é possível esperar tanto tempo outra vez para voltar "a casa".
Fiquei de coração cheio por ver os avós e os netos juntos outra vez, ainda sem abraços é certo, mas perto, suficientemente perto para encher o vazio forçado que se tinha formado com esta pandemia. Não há tecnologia que se assemelhe à proximidade entre pessoas.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

A "Depressão COVID" e era uma vez uma abóbora


Os fins de semana em que a depressão COVID ataca, e que são quase todos, trazem sempre muita azáfama cá por casa. 
Começou com a loucura das limpezas e arrumações e que nos levou a concluir que nos estávamos a transformar em acumuladores, felizmente está resolvido este problema, e também passa pelo tempo passado na cozinha de volta de coisas boas. Este fim de semana produziu-se um belo pão de ló e uma fornada de cocos. Mas o melhor de tudo foi a reposição do stock de doce de abóbora. 
Por mais que tente cá em casa o doce de abóbora é o eleito. Não vale a pena fazer outro, comprar outra variedade que acaba sempre por se estragar. O meu sogro ofereceu-nos uma abóbora e não podia de forma alguma deixar que se estragasse. E não estragou, muito doce de abóbora e ainda sobrou para um belo creme de abóbora com manjericão. E ba da bim ba da bum era uma vez uma abóbora.
O creme de abóbora é super fácil de fazer e saudável. Quando trituro os legumes coloco umas folhinhas de manjericão para dar aquele sabor et voilá prontinha a ser degustada. Bom apetite.

Creme de abóbora

Ingredientes
  • 1 cebola grande
  • 1 dente de alho
  • 1 curgete
  • 2 batatas grandes
  • 1 alho francês (a parte branca)
  • 500g de abóbora descascada
  • Água
  • Um fio de azeite
  • Sal a gosto
  • Folhas de majericão fresco
Preparação

Refogar a cebola em azeite até amolecer se gostarem ganhar um pouco de cor.
Acrescentar os restantes legumes cortados em bocados e tapar. Cuidado para não deixar queimar! acrescentar água até cobrir os legumes, temperar com sal e deixar cozer.
Triturar tudo juntamente com o manjericão e servir.
Decorar com algumas folhas se assim o entenderem.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

A "Depressão COVID" trouxe o perfume do morango

Mousse de Morango

O fim de semana passou a correr, como já vem sendo hábito. 
Este  já trouxe algum desconfinamento, não muito para não estragar o que conseguimos até agora. 
Fomos visitar avós, não todos os avós, tudo a seu tempo. Deu para matar alguma da saudade que os avós tinham dos netos tentando sempre manter algum do distanciamento o possível. Passinhos pequeninos.
Ainda em modo COVID e porque pelo caminho para casa não resistimos aos morangos à venda na beira da estrada e porque somos fãs deste fruto vermelho perfumado e saboroso, saiu mais um docinho, a mousse de morango, fresca, leve, saborosa e faz sempre as delícias cá em casa sobretudo em dias de Verão como o deste domingo.
Como não usei corante para acentuar a cor ficou um pouco clarinha mas o sabor está lá, posso garantir. 
Desta vez resolvi dividir em doses individuais e coloquei em taças pequeninas com tampa.
Um manjar dos Deuses.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

A "Depressão COVID" e o Gelado de leite condensado

Eu sei que o desconfinamento já começou mas eu ainda não consegui fazê-lo. Por cá continuamos com a vidinha do costume, passear o cão duas vezes por dia e o teletrabalho e a tele-escola e as aulas online dos miúdos e as idas ao supermercado para abastecer o frigorífico e a despensa reduzidas ao mínimo indispensável.
Os dias estão cada vez mais agradáveis, quentes e soalheiros, mas mesmo assim ainda estamos com a "Depressão COVID" como chamamos cá em casa aos devaneios culinários e manias da limpeza. Este fim de semana houve direito a almoço no jardim, churrasco, gelado e cocos
Ambas as receitas já as tinha colocado por cá, estas têm pequenas variações apenas. No gelado não usei claras, não tinha. Costumo aproveitar as claras que sobram do arroz doce e da aletria e congelo, mas este ano a Páscoa foi como sabemos e não houve grandes festejos daí a falta de claras. Mas sosseguem que o gelado fica bom na mesma, talvez menos "arejado" mas bem bom e com um café a acompanhar é absolutamente divino. Não me apeteceu tirar uma foto, preguiça é só o que tenho a dizer.
Os cocos foi na base de tudo ao monte, mexer colocar nas formas e forno com eles, num abrir e fechar de olhos surgiu um tabuleiro com estes docinhos maravilhosos. Apenas substitui o açúcar branco por amarelo só para variar e desta vez usei ovos caseiros, ficaram bem amarelinhos e húmidos.
Aproveitem o tempo quente como desculpa e deliciem-se com esta maravilha, vai valer a pena.
Aqui fica a receita desta nova versão de gelado.

Gelado de leite condensado

Ingredientes
  • 2 latas de leite condensado
  • 4 pacotes de natas para bater
  • 6 claras em castelo (facultativo)

Preparação:

Bater as natas bem firmes.
Adicionar o leite condensado e por fim envolver as claras em castelo.
Colocar num recipiente que possa ir ao congelador e deixar pelo menos umas 4 horas.
Depois é experimentar com todos os toppings que vos aprouver ou tão somente uma bola de gelado a acompanhar o café. 

terça-feira, 12 de maio de 2020

Depressão COVID - 59 dias de confinamento voluntário


Já passaram muitos dias desde que iniciamos, voluntariamente, o confinamento e o distanciamento social cá em casa. Mais exactamente já passaram 59 dias. 
Uns dias mais longos do que outros mas foram demasiados longe dos que me viram nascer, só para os proteger deste inimigo invisível e evitar que algum mal lhes aconteça.
Neste confinamento do que mais me queixo para além das saudades que tenho de quem amo e não posso ver e abraçar, é de pensar nas ementas desta família. Variar nas ementas e mesmo assim evitar idas frequentes ao supermercado, mais do que uma vez por semana, parece quase missão impossível. E às vezes até é. Faço mais quantidade de algumas receitas vencedoras cá em casa e congelo para quando estou sem inspiração. 
Felizmente existem vantagens nesta coisa do ficar em casa, a indumentária diária resume-se a roupa confortável, mesmo em teletrabalho, que por sua vez é fácil de tratar. Sim é certo que tem de ser passada a ferro mas não é assim tão complicado e a quantidade de máquinas por semana diminuiu um pouco, nem tudo é mau. Apesar de que tenho uma certa saudade de me arranjar para sair nem que seja para ir trabalhar. Até mesmo as raras idas às compras obrigam a uma indumentária fácil de usar sem complicações que isto de usar máscara e a desinfecção constante das mãos não deixa espaço para grandes produções. Não tarda esqueço-me de como é sair arranjada!
Outra coisa absolutamente fantástica que me trouxeram estes dias COVID foi a participação de todos cá em casa nas lides domésticas. O trabalho partilhado é muito mais fácil para todos em particular para mim é certo. Tudo isto serve para tornar o meu adolescente e a minha pré adolescente em adultos responsáveis e capazes de realizar todas as tarefas domésticas necessárias de forma autónoma e a dar valor à mamã e à empregada doméstica que se encarregava das limpezas. Se bem que ninguém é minucioso como eu e o meu marido quando fazemos a limpeza a esta casa. Tudo impecável por um bom par de horas. Depois vêm os filhos e os patudos e a "maria" tem que entrar em acção.
Mas nem tudo é trabalho e este confinamento já trouxe umas fornadas de biscoitos de limão, alguns Pão de ló, muitos pães de panela, cheesecake entre outros. Tem sido um fartote de coisas boas. Mais tempo juntos, filmes e séries com os miúdos, até os animais estão a adorar esta coisa do confinamento.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Dia da Mãe


Este foi um dia da mãe diferente,  com aqueles que me chamam mãe mas sem a minha mãe por força deste distanciamento social a que nos obrigamos pelo amor que temos aos nossos.  
O dia de verão com que S. Pedro nos presenteou foi um convite para almoçar e até jantar fora. Não que tivéssemos ido longe, apenas até ao jardim, mas foi bom como o são todos os dias desde que faço parte do Clube das Mães. É maravilhoso ser mãe destes dois seres fantásticos que trouxe ao mundo.
E assim passou mais um dia da Mãe com os meus dois tesouros e com a esperança que brevemente vou poder abraçar a minha.

terça-feira, 21 de abril de 2020

O meu Príncipe



O meu menino mui amado fez 16 primaveras. 
Este ano sem possibilidade de comemoração com os amigos e avós, mantivemos o distanciamento social como nos foi pedido. Maldito COVID19. 
A avó tristíssima porque foi a primeira vez que não esteve no aniversário do seu primeiro neto. O avô apenas manteve o semblante triste por não abraçar o seu neto adorado. Não há video chamada que substitua afectos. 
O tempo passou a correr. Parece que foi ontem que o meu pequeno príncipe veio ao mundo e já está um adolescente grande e bonito. Aos olhos de sua mãe foi, é e será sempre bonito. Mas sobretudo um menino doce e muito inteligente. Parabéns meu amor minha vida. 

"Depressão COVID"

Apesar de estar em teletrabalho ainda temos os fins de semana em que supostamente temos uma folga. Se por um lado a "depressão COVID" cá em casa dá para as limpezas e passamos o sábado a aspirar, limpar e lavar ainda sobra um tempinho para a doçaria para gáudio da criançada e não só.
Os cocos têm sido o doce de eleição simplesmente porque é fácil e são uma delícia. Mas não é pelos cocos que escrevo mas sim por causa de uma receita deliciosa de bolo inglês.
Tudo começou quando as limpezas chegaram às prateleiras da despensa e encontrei por lá umas frutas cristalizadas "esquecidas". Eram para o bolo rei que não cheguei a fazer e ainda bem porque este bolo inglês é maravilhoso. Apreciado por pequenos e graúdos desapareceu num ápice.
A receita não é nova já a tinha feito algumas vezes, mas já nem me lembrava da última vez que a preparei. Os créditos deste manjar dos deuses vão para o blogue Faz e Come que visito amiúde por gosto.
Eu piquei os frutos cristalizados na picadora e não usei sultanas. Como são picados vai ser necessário usar mais farinha para evitar que fiquem colados uns nos outros. Também não pincelei com geleia que acabou, a quarentena tem destas coisas, não podemos ir abastecer-nos das coisas boas da mãe.
Aqui fica a receita desta delícia. Divirtam-se na cozinha, sejam felizes e mantenham-se saudáveis.

Bolo Inglês

Bolo Inglês
Ingredientes

  • 170g de manteiga à temperatura ambiente
  • 300g açúcar
  • 400g farinha com fermento
  • 50ml de vinho do Porto
  • 50g miolo de noz
  • 100g de sultanas
  • 225g frutos cristalizados
  • 2  colheres de sopa de geleia de fruta para pincelar
Preparação

Pré aquecer o forno a 180ºC.
Untar e polvilhar uma forma de bolo inglês.
Cortar os frutos cristalizados em cubinhos e misturr com as sultanas, as nozes e uma colher de sopa de farinha e envolver. Este passo evitará que os frutos afundem.
Bater a manteiga com o açúcar até obter um creme esbranquiçado.
Adicionar os ovos, um a um, sem parar de bater.
Bater mais um pouco.
Adicionar a farinha e reduzir para uma velocidade mais lenta.
Finalmente adicionar a mistura de frutos e mexer com a ajuda de uma colher de pau.
Despejar o preparado na forma e levar ao forno cerca de uma hora.
desenformar ainda morno.
Aquecer a geleia durante alguns segundos no micro-ondas e pincelar o bolo.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Pão na panela

Estamos em casa e a cumprir com o tão aclamado distanciamento social tanto que as idas ao supermercado se fazem uma vez por semana quando muito e evitam-se as idas à padaria sobretudo agora que descobri uma receita super fácil e saborosa de pão.
Os créditos desta receita devem-se à Filipa Gomes e a sua maravilhosa receita de pão na panela que até nem precisa de amassar, facílimo.
Adorado por todos cá em casa é uma receita de sucesso. Faço-o em várias variantes, substituindo uma das medidas de farinha de trigo por farinha de centeio ou farinha integral e por vezes acrescento uns flocos de aveia. 
Usei uma panela de barro para servir de forma para este pão mas pode ser usada uma forma qualquer desde que tenha tampa, um pirex, uma panela de ferro o que tiverem disponível.
A receita básica é a seguinte. Deliciem-se e divirtam-se na cozinha.

Pão na panela

Pão na panela

Ingredientes
  • 3 chávenas de farinha de trigo
  • 1 colher de café de fermento de padeiro seco
  • 1 colher de chá de sal
  • 1.5 chávenas de água (uso morna normalmente)

Preparação

Numa taça grande, misturar os ingredientes secos.
Adicionar a água e misturar até obter uma massa homogénea.
Tapar a taça com película aderente e deixar levedar 10 a 12 horas.
Pré aquecer o forno a 250ºC com a panela dentro.
Findo o tempo de levedar é hora de colocar a massa sobre uma superfície enfarinhada, dobrar as pontas para o centro e virar as dobras para baixo. 
Colocar a massa na panela tapar e deixar cozer 30 minutos. 
Retirar a tampa e deixar torrar mais 10 minutos.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

# FIQUE EM CASA

25º dia de quarentena e distanciamento social


Estamos fechados em casa há 25 dias.
O único que sai no máximo uma vez por semana, ou quando um cliente desesperado não pode passar sem a sua ajuda, é o pai desta família encarregue que está de garantir que a despensa e o frigorífico estão devidamente cheios.
A sorte de ter um patudo que precisa de passeios diários dá-me um motivo válido para dois passeios higiénicos que me trazem alguma sanidade mental.
A vantagem de ter uma mata perto de casa permite o distanciamento social que necessitamos nesta altura e uma meia hora de paz e sossego. Não consigo imaginar ficar fechada dias seguidos em casa sem sair de todo, matava por completo o neurónio ou pior enlouquecia-o!
O regime de tele-trabalho a que a empresa para a qual trabalho aderiu permite-me trabalhar para continuar a ter um rendimento mensal fixo mas, e há sempre um mas, trabalho mais horas do que antes agora que não "preciso" de ir levar ou buscar crianças à escola e às respectivas actividades, nem posso ter alguns dos meus hobbies que me permitiam desligar um pouco da rotina.
O pior mesmo é o distanciamento daqueles que amo. Tenho muiiiitas saudades dos que me são queridos mas a responsabilidade e o amor que lhes tenho obriga-me a engolir a saudade e manter o distanciamento social. Eu sei que há telefone e internet e skype e por aí fora mas não é a mesma coisa. Toda esta "modern wizardry" não substitui os beijos e abraços de todos aqueles que amamos e que tanto nos têm faltado.

terça-feira, 24 de março de 2020

Feliz Páscoa

Num destes sábados, que parecem já muito distantes, antes de ser decretado o isolamento social, a Ártemis no Olympus, realizou um workshop de Páscoa. Novas técnicas para uns, momentos de descontracção para outros, para mim foi sem dúvida uma oportunidade de aprendizagem e um bocado bem passado. Valeu pela experiência e, sei que não nos devemos elogiar, mas acho que o trabalho realizado ficou lindo.
No meu caso foram usadas várias técnicas entre elas destaco a pintura com rolo e o stencil duas novidades para mim habituada a pincel apenas.
Desde que trouxe esta beleza para casa tenho tido problemas em manter o balde rosa com amêndoas, andam cá por casa uns elfos comilões!


Pintura em Madeira

As saudades que eu já tenho das minhas aulas de pintura e ainda só passaram pouco mais de duas semanas. Espera-me um longo caminho pela frente. Quando voltarmos será ainda com mais afinco. Até lá, resta-nos preparar a lista de trabalhos que queremos fazer. Vai ser um recuperar o tempo perdido que só visto.

segunda-feira, 16 de março de 2020

FIQUE EM CASA


A não ser por motivos de força maior minha gente, ficar em casa é uma ordem não há desculpa. Evitar o contacto social por muito que nos seja difícil é para cumprir. 
Eu tenho a sorte de poder continuar a trabalhar ainda que em regime de tele-trabalho nem todos podem usufruir desta benesse e a sorte de não morar num apartamento, de ter um jardim onde ir e uma mata próxima para passear o cão. Para aqueles que têm que sair para trabalhar na medida do possível mantenham-se saudáveis, lavar as mãos com frequência, desinfectar, manter uma distância de segurança do colega se possível e ainda que muito difícil, evitar o contacto das mãos com a cara.
Obrigada a todos os profissionais de saúde que saem de casa todos os dias dispostos a fazer tudo para minorar o sofrimentos de tantos. MUITO OBRIGADA.
Não se esqueçam e falem com os avós pelo telefone e ou via skype eles precisam de ouvir a nossa voz e em bom era ver-nos, apesar de não poderem dar aquele abraço. Os mais pequenos vão adorar falar e ver os avós e os avós nem se fala. 
Mais vale aborrecer-se no sofá do que estar ligado a um ventilador no hospital.
Sejam responsáveis e pacientes. Vamos ultrapassar isto com a ajuda de todos.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Não foi a galinha que o pôs!

Não costumo decorar a casa com motivos de Páscoa. Acho que é uma "festividade" demasiado efémera para me dar a esse trabalho. Mas gosto de ter um ou outro apontamento alusivo, quanto mais não seja uma jarra de íris azuis. Este ano apaixonei-me por um ovo gigante e dei-lhe um toque de Páscoa. Assim nasceu o ovo da Páscoa cá de casa que de agora em diante irá fazer parte da decoração Pascal.

Pintura acrílica em cerâmica

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A minha tábua de Queijos

Andava faz tempo para fazer uma tábua de queijos para mim, o problema residia para além da eterna falta de tempo, na dificuldade em encontrar motivo/desenho que me enchesse as medidas. Eu sou assim, ou gosto ou não gosto. Este meu eterno problema, o evitar lidar com as inúmeras escalas de cinzento com que a vida nos presenteia, seria tudo tão mais fácil se fosse ou preto ou branco. Quando posso, resumo as minhas escolhas a sim ou não, foi o que aconteceu quando olhei pela primeira vez para esta flor e foi amor à primeira vista. As cores foram o que mais adorei, adoro esta técnica que se aproxima da aguarela. 
Eu adorei o resultado, acho que está linda, o senhor meu marido achou estranha. É impossível agradar a todos. 


Pintura Acrílica em Madeira

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Feliz 2020



Um ano novo muito feliz, carregadinho de paz e de amor, com muitos sucessos e imensos desejos concretizados.