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terça-feira, 21 de abril de 2020

O meu Príncipe



O meu menino mui amado fez 16 primaveras. 
Este ano sem possibilidade de comemoração com os amigos e avós, mantivemos o distanciamento social como nos foi pedido. Maldito COVID19. 
A avó tristíssima porque foi a primeira vez que não esteve no aniversário do seu primeiro neto. O avô apenas manteve o semblante triste por não abraçar o seu neto adorado. Não há video chamada que substitua afectos. 
O tempo passou a correr. Parece que foi ontem que o meu pequeno príncipe veio ao mundo e já está um adolescente grande e bonito. Aos olhos de sua mãe foi, é e será sempre bonito. Mas sobretudo um menino doce e muito inteligente. Parabéns meu amor minha vida. 

"Depressão COVID"

Apesar de estar em teletrabalho ainda temos os fins de semana em que supostamente temos uma folga. Se por um lado a "depressão COVID" cá em casa dá para as limpezas e passamos o sábado a aspirar, limpar e lavar ainda sobra um tempinho para a doçaria para gáudio da criançada e não só.
Os cocos têm sido o doce de eleição simplesmente porque é fácil e são uma delícia. Mas não é pelos cocos que escrevo mas sim por causa de uma receita deliciosa de bolo inglês.
Tudo começou quando as limpezas chegaram às prateleiras da despensa e encontrei por lá umas frutas cristalizadas "esquecidas". Eram para o bolo rei que não cheguei a fazer e ainda bem porque este bolo inglês é maravilhoso. Apreciado por pequenos e graúdos desapareceu num ápice.
A receita não é nova já a tinha feito algumas vezes, mas já nem me lembrava da última vez que a preparei. Os créditos deste manjar dos deuses vão para o blogue Faz e Come que visito amiúde por gosto.
Eu piquei os frutos cristalizados na picadora e não usei sultanas. Como são picados vai ser necessário usar mais farinha para evitar que fiquem colados uns nos outros. Também não pincelei com geleia que acabou, a quarentena tem destas coisas, não podemos ir abastecer-nos das coisas boas da mãe.
Aqui fica a receita desta delícia. Divirtam-se na cozinha, sejam felizes e mantenham-se saudáveis.

Bolo Inglês

Bolo Inglês
Ingredientes

  • 170g de manteiga à temperatura ambiente
  • 300g açúcar
  • 400g farinha com fermento
  • 50ml de vinho do Porto
  • 50g miolo de noz
  • 100g de sultanas
  • 225g frutos cristalizados
  • 2  colheres de sopa de geleia de fruta para pincelar
Preparação

Pré aquecer o forno a 180ºC.
Untar e polvilhar uma forma de bolo inglês.
Cortar os frutos cristalizados em cubinhos e misturr com as sultanas, as nozes e uma colher de sopa de farinha e envolver. Este passo evitará que os frutos afundem.
Bater a manteiga com o açúcar até obter um creme esbranquiçado.
Adicionar os ovos, um a um, sem parar de bater.
Bater mais um pouco.
Adicionar a farinha e reduzir para uma velocidade mais lenta.
Finalmente adicionar a mistura de frutos e mexer com a ajuda de uma colher de pau.
Despejar o preparado na forma e levar ao forno cerca de uma hora.
desenformar ainda morno.
Aquecer a geleia durante alguns segundos no micro-ondas e pincelar o bolo.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Pão na panela

Estamos em casa e a cumprir com o tão aclamado distanciamento social tanto que as idas ao supermercado se fazem uma vez por semana quando muito e evitam-se as idas à padaria sobretudo agora que descobri uma receita super fácil e saborosa de pão.
Os créditos desta receita devem-se à Filipa Gomes e a sua maravilhosa receita de pão na panela que até nem precisa de amassar, facílimo.
Adorado por todos cá em casa é uma receita de sucesso. Faço-o em várias variantes, substituindo uma das medidas de farinha de trigo por farinha de centeio ou farinha integral e por vezes acrescento uns flocos de aveia. 
Usei uma panela de barro para servir de forma para este pão mas pode ser usada uma forma qualquer desde que tenha tampa, um pirex, uma panela de ferro o que tiverem disponível.
A receita básica é a seguinte. Deliciem-se e divirtam-se na cozinha.

Pão na panela

Pão na panela

Ingredientes
  • 3 chávenas de farinha de trigo
  • 1 colher de café de fermento de padeiro seco
  • 1 colher de chá de sal
  • 1.5 chávenas de água (uso morna normalmente)

Preparação

Numa taça grande, misturar os ingredientes secos.
Adicionar a água e misturar até obter uma massa homogénea.
Tapar a taça com película aderente e deixar levedar 10 a 12 horas.
Pré aquecer o forno a 250ºC com a panela dentro.
Findo o tempo de levedar é hora de colocar a massa sobre uma superfície enfarinhada, dobrar as pontas para o centro e virar as dobras para baixo. 
Colocar a massa na panela tapar e deixar cozer 30 minutos. 
Retirar a tampa e deixar torrar mais 10 minutos.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

# FIQUE EM CASA

25º dia de quarentena e distanciamento social


Estamos fechados em casa há 25 dias.
O único que sai no máximo uma vez por semana, ou quando um cliente desesperado não pode passar sem a sua ajuda, é o pai desta família encarregue que está de garantir que a despensa e o frigorífico estão devidamente cheios.
A sorte de ter um patudo que precisa de passeios diários dá-me um motivo válido para dois passeios higiénicos que me trazem alguma sanidade mental.
A vantagem de ter uma mata perto de casa permite o distanciamento social que necessitamos nesta altura e uma meia hora de paz e sossego. Não consigo imaginar ficar fechada dias seguidos em casa sem sair de todo, matava por completo o neurónio ou pior enlouquecia-o!
O regime de tele-trabalho a que a empresa para a qual trabalho aderiu permite-me trabalhar para continuar a ter um rendimento mensal fixo mas, e há sempre um mas, trabalho mais horas do que antes agora que não "preciso" de ir levar ou buscar crianças à escola e às respectivas actividades, nem posso ter alguns dos meus hobbies que me permitiam desligar um pouco da rotina.
O pior mesmo é o distanciamento daqueles que amo. Tenho muiiiitas saudades dos que me são queridos mas a responsabilidade e o amor que lhes tenho obriga-me a engolir a saudade e manter o distanciamento social. Eu sei que há telefone e internet e skype e por aí fora mas não é a mesma coisa. Toda esta "modern wizardry" não substitui os beijos e abraços de todos aqueles que amamos e que tanto nos têm faltado.