Este blogue não adoPta o novo acordo ortográfico.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sugestão gulosa

Já estavam a pensar que esta sexta feira não haveria uma sugestão doce para o fim de semana. Olhem que foi por pouco. Tenho andado atarefada que quase me esquecia, mas tenho desculpa "É sexta feira, yeah!". Hoje deixo um pão maravilhoso, o nome, na minha mui modesta opinião, não poderia ser mais apropriado.
Também dá um belo e delicioso presente. Foi ou não foi uma boa ideia.
Estou inspirada! E com vontade de também fazer uma fornada. Vamos lá ver se vai dar.

Pão de Deus

Ingredientes

Massa
  • 500g farinha
  • 150g açúcar
  • 2 ovos
  • 30g fermento de padeiro
  • 100g manteiga
  • 1dl leite morno
  • Raspa e sumo de ½ laranja
Cobertura
  • 1 ovo
  • 80g coco ralado
  • 2c sopa açúcar
  • Açúcar em pó q.b para polvilhar
Preparação

Dissolva o fermento no leite morno adicione um pouco de farinha. Faça uma bola e deixe levedar.
Coloque a restante farinha sobre a superfície de trabalho. Faça uma cova no centro e deite a manteiga, o açúcar, a raspa e o sumo de laranja. Amasse tudo muito bem.
Adicione os ovos um a um, amassando sempre e por fim o fermento envolvendo muito bem. Amasse até a massa ficar elástica. Se precisar, vá deitando aos poucos farinha até a massa se descolar.
Tape a massa com um pano e deixe-a levedar durante 40 minutos. Depois, numa superfície enfarinhada, forme vários pãezinhos redondos.
Coloque num tabuleiro bem untado com manteiga e polvilhado com farinha. Deixe levedar novamente até duplicar de volume.
Para a cobertura, misture o coco ralado com o açúcar e a clara de ovo. Mexa até formar uma espécie de papa.
Pincele os pães com gema de ovo e disponha por cima a massa de coco. Leve a cozer em forno médio durante 35 minutos.

Nota: Não usei laranja. Substituí por baunilha em pó e um pouco de leite. 

O primeiro passo

No dia internacional da Solidariedade para com os Palestinianos, a assembleia geral da ONU aprovou a resolução para tornar a Palestina membro observador das Nações Unidas com uma maioria expressiva, reconhecendo-a assim como estado com direito à autodeterminação.

Exemplo a seguir

Jornalistas despedidos do "El País", Público (Espanhol) e TVE criam um novo órgão de comunicação social. No seu blog são apresentados os princípios editoriais que aqui destaco.
  1. Profissional
  2. Independente
  3. Livre
  4. Honesto e rigoroso
  5. De qualidade
  6. Progressista e comprometido
  7. Participativo
  8. Com espírito internacional
Ora que belo exemplo que "nuestros hermanos" nos dão. Os bons exemplos devem ser seguidos e aproveitados. E que tal um jornalismo de princípios e idóneo neste país sem que esteja subordinado a interesses políticos e financeiros? Hum, até que não era mal pensado. 

Um dos princípios que mais me tocou foi este aqui traduzido da melhor maneira que consegui.

Progressista e comprometido com a democracia, com os direitos humanos e com os valores cívicos da solidariedade, da igualdade e da liberdade. Defenderemos o interesse público acima do privilégio e apoiaremos os direitos individuais e das minorias quando estes sejam ameaçados. Promoveremos o reconhecimento pelo mérito como fonte única de distinção. Impulsionaremos as reformas que os sistema democrático precisa para que a política seja exercida e reconhecida como um espaço nobre de serviço público e prestação de contas aos cidadãos e nunca como fonte de benefícios ou privilégios.
isto foi publicado aqui

Isto eu gostava de ver fazer por aqui em terras Lusas.
Fica o desejo e a esperança.

Carta aberta

Tenho sérias dúvidas se este governo autista estará preparado para deixar o poleiro. Mas as pressões sucedem-se e espero sinceramente que nos levem a algum lado. Está a ficar muito difícil ter esperança vendo os atentados cometidos diariamente contra o povo português. Mas não podemos baixar os braços pois corremos o risco de nos tornarmos uma ditadura do terceiro mundo. 

Partilho aqui mais uma das muitas cartas abertas de cidadãos indignados do meu país para que esta sirva de alento nestes tempos difíceis e nos dê a motivação necessária para continuar a lutar.

"Exmo. Senhor Primeiro-Ministro, 

Os signatários estão muito preocupados com as consequências da política seguida pelo Governo.
À data das últimas eleições legislativas já estava em vigor o Memorando de Entendimento com a Troika, de que foram também outorgantes os líderes dos dois Partidos que hoje fazem parte da Coligação governamental.
O País foi então inventariado à exaustão. Nenhum candidato à liderança do Governo podia invocar desconhecimento sobre a situação existente. O Programa eleitoral sufragado pelos Portugueses e o Programa de Governo aprovado na Assembleia da República foram em muito excedidos com a política que se passou a aplicar. As consequências das medidas não anunciadas têm um impacto gravíssimo sobre os Portugueses e há uma contradição, nunca antes vista, entre o que foi prometido e o que está a ser levado à prática.
Os eleitores foram intencionalmente defraudados. Nenhuma circunstância conjuntural pode justificar o embuste.
Daí também a rejeição que de norte a sul do País existe contra o Governo. O caso não é para menos. Este clamor é fundamentado no interesse nacional e na necessidade imperiosa de se recriar a esperança no futuro. O Governo não hesita porém em afirmar, contra ventos e marés, que prosseguirá esta política - custe o que custar - e até recusa qualquer ideia da renegociação do Memorando.
Ao embuste, sustentado no cumprimento cego da austeridade que empobrece o País e é levado a efeito a qualquer preço, soma-se o desmantelamento de funções essenciais do Estado e a alienação imponderada de empresas estratégicas, os cortes impiedosos nas pensões e nas reformas dos que descontaram para a Segurança Social uma vida inteira, confiando no Estado, as reduções dos salários que não poupam sequer os mais baixos, o incentivo à emigração, o crescimento do desemprego com níveis incomportáveis e a postura de seguidismo e capitulação à lógica neoliberal dos mercados.
Perdeu-se toda e qualquer esperança.
No meio deste vendaval, as previsões que o Governo tem apresentado quanto ao PIB, ao emprego, ao consumo, ao investimento, ao défice, à dívida pública e ao mais que se sabe, têm sido, porque erróneas, reiteradamente revistas em baixa.
O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo.
A recente aprovação de um Orçamento de Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser termo à política seguida.
Perante estes factos, os signatários interpretam - e justamente - o crescente clamor que contra o Governo se ergue, como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências.
É indispensável mudar de política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro.

PS: da presente os signatários darão conhecimento ao Senhor Presidente da República.
Lisboa, 29 de Novembro de 2012

MÁRIO SOARES; ADELINO MALTEZ (Professor Universitário-Lisboa); ALFREDO BRUTO DA COSTA (Sociólogo); ALICE VIEIRA (Escritora); ÁLVARO SIZA VIEIRA (Arquiteto); AMÉRICO FIGUEIREDO (Médico); ANA PAULA ARNAUT (Professora Universitária-Coimbra); ANA SOUSA DIAS (Jornalista); ANDRÉ LETRIA (Ilustrador); ANTERO RIBEIRO DA SILVA (Militar Reformado); ANTÓNIO ARNAUT (Advogado); ANTÓNIO BAPTISTA BASTOS (Jornalista e Escritor); ANTÓNIO DIAS DA CUNHA (Empresário); ANTÓNIO PIRES VELOSO (Militar Reformado); ANTÓNIO REIS (Professor Universitário-Lisboa); ARTUR PITA ALVES (Militar reformado); BOAVENTURA SOUSA SANTOS (Professor Universitário-Coimbra); CARLOS ANDRÉ (Professor Universitário-Coimbra); CARLOS SÁ FURTADO (Professor Universitário-Coimbra); CARLOS TRINDADE (Sindicalista); CESÁRIO BORGA (Jornalista); CIPRIANO JUSTO (Médico); CLARA FERREIRA ALVES (Jornalista e Escritora); CONSTANTINO ALVES (Sacerdote); CORÁLIA VICENTE (Professora Universitária-Porto); DANIEL OLIVEIRA (Jornalista); DUARTE CORDEIRO (Deputado); EDUARDO FERRO RODRIGUES (Deputado); EDUARDO LOURENÇO (Professor Universitário); EUGÉNIO FERREIRA ALVES (Jornalista); FERNANDO GOMES (Sindicalista); FERNANDO ROSAS (Professor Universitário-Lisboa); FERNANDO TORDO (Músico); FRANCISCO SIMÕES (Escultor); FREI BENTO DOMINGUES (Teólogo); HELENA PINTO (Deputada); HENRIQUE BOTELHO (Médico); INES DE MEDEIROS (Deputada); INÊS PEDROSA (Escritora); JAIME RAMOS (Médico); JOANA AMARAL DIAS (Professora Universitária-Lisboa); JOÃO CUTILEIRO (Escultor); JOÃO FERREIRA DO AMARAL (Professor Universitário-Lisboa); JOÃO GALAMBA (Deputado); JOÃO TORRES (Secretário-Geral da Juventude Socialista); JOSÉ BARATA-MOURA (Professor Universitário-Lisboa); JOSÉ DE FARIA COSTA (Professor Universitário-Coimbra); JOSÉ JORGE LETRIA (Escritor); JOSÉ LEMOS FERREIRA (Militar Reformado); JOSÉ MEDEIROS FERREIRA (Professor Universitário-Lisboa); JÚLIO POMAR (Pintor); LÍDIA JORGE (Escritora); LUÍS REIS TORGAL (Professor Universitário-Coimbra); MANUEL CARVALHO DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa); MANUEL DA SILVA (Sindicalista); MANUEL MARIA CARRILHO (Professor Universitário); MANUEL MONGE (Militar Reformado); MANUELA MORGADO (Economista); MARGARIDA LAGARTO (Pintora); MARIA BELO (Psicanalista); MARIA DE MEDEIROS (Realizadora de Cinema e Atriz); MARIA TERESA HORTA (Escritora); MÁRIO JORGE NEVES (Médico); MIGUEL OLIVEIRA DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa); NUNO ARTUR SILVA (Autor e Produtor); ÓSCAR ANTUNES (Sindicalista); PAULO MORAIS (Professor Universitário-Porto); PEDRO ABRUNHOSA (Músico); PEDRO BACELAR VASCONCELOS (Professor Universitário-Braga); PEDRO DELGADO ALVES (Deputado); PEDRO NUNO SANTOS (Deputado); PILAR DEL RIO SARAMAGO (Jornalista); SÉRGIO MONTE (Sindicalista); TERESA PIZARRO BELEZA (Professora Universitária-Lisboa); TERESA VILLAVERDE (Realizadora de Cinema); VALTER HUGO MÃE (Escritor); VITOR HUGO SEQUEIRA (Sindicalista); VITOR RAMALHO (Jurista) - que assina por si e em representação de todos os signatários)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Lembranças com amor III

Este ano como estou a aprender a pintar, resolvi fazer das minhas aulas e dos meus trabalhos um ponto de partida para as prendas de Natal.
Variando as técnicas estou a fazer os presentes de Natal para a família. Já fiz découpage, pintura acrílica em madeira onde aprendi a pintar hortenses, tulipas, jarros e girassóis. Estou a pensar em pintar amores perfeitos ou flores de cerejeira.
Estes tabuleiros ainda estão no começo, faltam algumas horas de trabalho para terminar, mas já começam a parecer alguma coisa.


Como lembrança para as auxiliares e as professoras das salas dos meus pequenos optei por um miminho feito por mim, pintura acrílica em madeira. Assim que houver fotos exemplificativas eu coloco aqui.

Chez moi

A minha mana faz, ou antes já fez, aninhos esta semana. Para comemorar a ocasião da forma mais adequada para além do almoço chez moi claro está, também vou estar armada em pasteleira e vou fazer o bolo de aniversário. Pasteleira não é o termo mais adequado nos dias que correm, o termo é cake designer, perdoem-me os verdadeiros artistas  pela minha presunção. A julgar pelas fotos dos bolos que eu já coloquei neste blog, cake design não é o meu forte, mas eu esforço-me e divirto-me à grande.
Dei voltas e mais voltas à cabeça e aos livros de receitas, e optei por um belo bolo de requeijão, que fica fofo e húmido q.b. 
Claro está que fotos ainda não temos, para a semana coloco-as juntamente com a receita do bolinho. Até lá dêem largas à imaginação e eu vou tentar não desapontar ninguém. No entanto se isso acontecer fiquem desde já a saber que dei o meu melhor.

Vamos deixar destruir?

«A melhor geração está de partida

Olhamos à nossa volta e vemos, todos os meses, milhares de jovens emigrar. Ouvimos amigos e filhos de amigos falar dos seus planos para partir. Não com a satisfação de quem procura novas experiências, mas com a frustração de quem sente que o País onde nasceu não lhe dá nem lhe dará no futuro qualquer oportunidade.
Comparamos muitas vezes esta emigração com a do passado. É incomparável. O que estamos a perder agora são as primeiras gerações de gente qualificada. Qualificada graças a um investimento que, no discurso dominante, é tida como um luxo incomportável.
(..) Esta vaga de emigração não terá apenas um efeito catastrófico no já desastroso equilíbrio demográfico do País. Terá efeitos profundos na sustentabilidade da segurança social, na competitividade da nossa economia, na capacidade de inovação e em todos os domínios do futuro de Portugal. Envelhece, desqualifica e atrasa o País.
Paulo Azevedo, presidente executivo na Sonae, disse este mês que a maioria dos que emigram regressarão. (..) A razão porque Paulo Azevedo diz isto está numa outra declaração sua: "é melhor trabalharem no estrangeiro do que estarem desempregados". É verdade. Acontece que alguns dos que emigram não tinham apenas o desemprego como destino em Portugal. Tinham um trabalho mal pago e sem qualquer segurança ou perspetiva de futuro. Eram sobrequalificados para o tecido empresarial português, que, por culpa própria e do Estado, não acompanhou o investimento público na qualificação do trabalho. O modelo de desenvolvimento que este governo defende, com uma aposta na competitividade pela redução dos custos de produção, não dá aos jovens emigrantes qualquer esperança de regresso. Portugal acentua todas as razões que os levam a partir.
Pode até acontecer que esta seja a última vaga de emigrantes qualificados. Por uma simples razão: se o nosso modelo económico despreza a qualificação, deixaremos, com o tempo, de qualificar os nossos jovens. E ficaremos muito próximos dos países subdesenvolvidos, que formam os seus quadros no estrangeiro e dependem do estrangeiro para tudo o que exija alguma especialização. Seremos o que já fomos: um fornecedor de mão de obra desqualificada e de talentos por formar.
Se a taxa de emigração jovem continuar a subir - como o FMI recentemente confessou ser, com a aplicação da austeridade, inevitável -, Portugal estará condenado por décadas. Teremos de começar tudo do princípio. O investimento que fizemos, e que permitiu inverter em tempo record os nossos indicadores sociais, escolares e de saúde, teve resultados lentos. Mas para destruir esses resultados e atirar para o lixo todo o dinheiro que usámos não é preciso muito tempo. Bastam dez anos.
Há uma parte de tudo isto em que temos, como comunidade, fortíssimas responsabilidades. Desprezamos, enquanto povo, quase todas as conquistas dos últimos quarenta anos. Apesar de temos um dos melhores serviços nacionais de saúde do Mundo, quando não tínhamos nada antes, poucas vezes guardámos uma palavra positiva para ele. Apesar de termos democratizado e generalizado o ensino em pouquíssimo tempo, guardámos os elogios para a escola do passado, que ensinava, e ensinava mal, uma pequena minoria. Desprezámos as impressionantes evoluções em saneamento básico, infraestruturas e condições de vida dos portugueses. Com imensos erros, conseguimos coisas extraordinárias e raramente, no nosso discurso quotidiano, lhe demos qualquer valor.
Num artigo do jornal "Público", ainda antes das últimas eleições, Pedro Passos Coelho recordava que, de 1973 a 1999, as despesas sociais passaram de 8,7 por cento para 26,1 por cento. Acontece que antes do 25 de Abril cinco milhões de portugueses não tinham cobertura médica, a mortalidade infantil estava na estratosfera e havia muitas vezes mais analfabetos do que licenciados. Na altura, as nossas despesas sociais estavam, em percentagem do PIB, muito abaixo da média europeia. E continuam a estar. Mas aproximámo-nos da Europa. E agora, que os nossos amigos, os nossos filhos e os nossos netos partem, porque os que sempre viram estas conquistas como "demasiado generosas" finalmente levaram a melhor, choramos por o que estamos a perder.
Como comunidade, temos de nos perguntar: soubemos merecer as nossas vitórias? O País que construímos nas últimas décadas (e que é visível na mais qualificada e preparada geração da nossa história, que durante anos tratámos, por despeito, como ignorante) está a partir. Se nada fizermos, ficará o País do passado. A não ser, claro, que tomemos a defesa do que conquistámos como a luta das nossas vidas. Melhorando o que há para melhorar. Mas nunca regressando a um passado que nos obrigou a conquistar em poucas décadas o que outros tiveram um século para conseguir.»
 por Daniel Oliveira, texto completo aqui

Doa a quem doer ...

... as verdades são para ser ditas.

«Os imbecis que destruíram Portugal


A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais.  Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.
A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. O novo-riquismo da política portuguesa é sem dúvida o maior cancro da democracia partidária.

(…) E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.

(…) A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.»
por Tiago Mesquita, texto completo aqui

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

The Black Keys

Ouvi hoje estes fulanos pela primeira vez e fiquei absolutamente rendida. Eles são fenomenais.
Ora deliciem-se.

As verdades a virem ao de cima

«Seguro: Um zero à esquerda

Muitos constitucionalistas têm levantado imensas dúvidas sobre a constitucionalidade do Orçamento de Estado. Essa constitucionalidade apenas pode ser verificada pelo Tribunal Constitucional. E esse só se prenunciará a pedido do Presidente da República ou de um determinado número de deputados. São estas as regras em Portugal.
Deputados do PCP e do Bloco de Esquerda irão, ao que tudo indica, cumprir a sua obrigação: se têm dúvidas sobre a constitucionalidade de uma lei devem pedir ao tribunal competente que faça a respectiva fiscalização. É possível que um grupo de deputados do PS os venha a acompanhar, garantindo assim o número necessário de deputados para pedir a fiscalização sucessiva da lei do Orçamento. Mas António José Seguro já disse que não o fará. Que toda a gente sabe que se opõe a este orçamento e que o seu combate continuará a ser feito no "terreno político".
O papel da oposição não é apenas deixar registado nos jornais e na televisão que se opõe a uma determinada medida. Não é apenas ocupar uns lugares no Parlamento e justificar a sua inutilidade com uma postura de "responsabilidade" vazia de conteúdo. É ser consequente com a sua posição e cumprir as suas obrigações. No princípio do mês, Seguro disse que queria um Orçamento "sem dúvidas de constitucionalidade". Ou é um dos poucos portugueses sem essas dúvidas ou a palavra "querer" não é suficiente para que faça qualquer coisa por isso.
Se existe a convicção que uma determinada lei, e ainda mais a lei do Orçamento, viola a lei fundamental, é obrigação dos deputados pedir a verificação dessa constitucionalidade. Assim garantem que não vivemos numa república das bananas onde a lei constitucional é um mero adereço e a oposição uma mera sala de espera para o governo seguinte. Quem não cumpre as suas funções na oposição dificilmente as cumprirá no governo. Quem não zela pelo respeito pela Constituição da República como deputado dificilmente o fará enquanto primeiro-ministro. Quem fica quieto a ver um País a afundar não merece governá-lo.
Pedir a fiscalização da constitucionalidade de uma lei é um privilégio dos deputados, do Presidente e de mais uns poucos detentores de cargos públicos. É um ato essencialmente político. E exigir o respeito pela lei fundamental também o é. Se o líder do maior partido da oposição acha que a política se esgota no uso da palavra então escolheu a atividade errada. É apenas um saco de vento.
Percebo bem qual é a estratégia de Seguro. Não fazer ondas, não correr riscos, fingir-se de morto para não poder ser responsabilizado por nada e esperar que a situação apodreça de tal forma que o poder lhe caia no colo. Para fazer o quê com ele? Nem o próprio sabe. Tenho-me queixado da aparente indisponibilidade do PCP e do Bloco de Esquerda para participar numa solução alternativa a este desastre. Mas com Seguro a coisa é mais grave: ele está indisponível para fazer oposição. O problema do atual líder do PS não é a sua evidente falta de carisma. É o seu desempenho corresponder ao seu conteúdo. Poucas vezes a política nacional produziu tão pomposa inutilidade.»

por Daniel Oliveira, aqui

A princesa pediu ... a mamã ... fez

Hoje, quando estive a descarregar o cartão da máquina fotográfica encontrei uma fotos bem giras dos bolos de aniversário da minha princesa e resolvi partilhá-las. Sim bolos, a minha pipoca festeja o aniversário duas a três vezes, este ano foram três, em casa, na casa dos avós e na escola. Este ano o tema era a Minnie. Claro está que a mamã faz questão de fazer os bolos e saíram estas belozocas. 
Honestamente, bem giros e saborosos. As fotos e algumas notas vêm a seguir.

Bolo de iogurte
Bolo de iogurte é óptimo para os miúdos. Fica húmido, no dia seguinte é ainda melhor. Por essas e por outras que faço sempre, ou quase sempre os bolos na véspera. O combóio, os balões, a Minnie e o granulado rosa comprei na Arte e Açúcar, na Forca em Aveiro.

Bolo formiga








Bolo formiga com cobertura de creme de coco.
Fica um bolo óptimo mas bastante forte. A cobertura de coco é no mínimo "biolenta".
Bolo de iogurte











Neste bolo mármore usei cobertura de chocolate. Para a cobertura usei apenas chocolate de leite Nestlé que derreti com um pouco de manteiga para ficar brilhante. Enfeitei com flores feitas de pasta americana que fiz com um cortante próprio, também na Arte e Açúcar,  e pérolas prateadas.
Cortante com expulsor

A formiga com afinco ...

Para os coco lovers, mais uma receita com coco. Perdoem-me mas não consigo evitar.

Bolo formiga

Ingredientes
  • 6 ovos
  • 1 1/2 chávenas de açúcar
  • 2 chávenas de farinha
  • 3/4 chávena de óleo
  • 1 pacote de natas
  • 65 g de chocolate granulado
  • 200 g de coco ralado
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
Preparação

Pré aquecer o forno a 1700C.
Bater as gemas com o açúcar, até obter um creme esbranquiçado. Adicionar o óleo, as natas e o coco ralado. Bater as claras em castelo. Juntar a farinha e o fermento e por fim envolver as claras em castelo juntamente com o chocolate granulado. Levar ao cozer em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha em forno médio durante 40 a 50 minutos.

O que fiz com dois gregos

Dois belos iogurtes gregos dão para fazer este absoluto manjar dos deuses. Esta é mais uma receita da Leonor de Sousa Bastos, que como é habitual sai sempre bem. A quantidade de açúcar que ela usa é maior, 270g, mas já testei vezes sem fim com 230g e funciona lindamente. Já experimentei dobrar a receita e não fica tão bom, tem que cozer mais tempo e torna-se mais seco. 

Bolo de iogurte

Ingredientes
  • 150 g de manteiga amolecida
  • 230 g de açúcar
  • 240 g de farinha com fermento
  • 250 g de iogurte grego ou cremoso
  • 4 ovos
Preparação

Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Untar e polvilhar de farinha uma forma de 22 cm de diâmetro.
Bater a manteiga com o açúcar até que fique um creme macio.
Juntar o iogurte e as gemas batidas.
Adicionar a farinha e misturar bem.
Incorporar as claras batidas em castelo com cuidado.
Cozer durante 30-40 minutos (não deixar cozer demasiado).

E não é que ele tem razão

 «O orçamento mais estúpido do mundo

A maioria parlamentar aprovou terça-feira o mais estúpido Orçamento do Estado que Portugal alguma vez conheceu.
É estúpido porque parte de um quadro macroeconómico completamente irrealista, com base numa recessão prevista de 1 por cento, quando no mesmo dia a OCDE apontou para -1,8% e todas as previsões conhecidas, nacionais e internacionais, se fixam claramente acima do valor definido peloGoverno e pela troika.
É estúpido porque o défice do próximo ano não será cumprido, assim como não foi o deste ano, já que parte de pressupostos que não se vão verificar.
É estúpido porque insiste no caminho de um fortissimo aumento de impostos para tentar alcançar o défice quando o resultado final será a devastação da economia e a correspondente quebra de receitas fiscais, gerando a necessidade de voltar a aumentar impostos para atingir o défice e aprofundando ainda mais a recessão.
É estúpido porque as expectativas de cumprimento deste orçamento são nulas - e isso é mais um passo para ele não ser cumprido.
É estúpido ainda porque não aproveita as janelas abertas pelos responsáveis do FMI para aliviar a carga fiscal e as metas do défice.
E é estúpido porque depois da decisão do Eurogrupo sobre a Grécia se tornou claro que a própria troika começa agora a admitir que este caminho de austeridade sobre austeridade não conduz ao paraíso mas ao inferno e é contrário aos objetivos que pretende atingir.
Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano. É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes. É um orçamento contra a economia. E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido.
Verdadeiramente, este orçamento não merece vir a conhecer a luz do dia. Não merece entrar em vigor. E os contribuintes portugueses estão muito longe de merecer o flagelo fiscal que este orçamento lhes quer impor. »

Por , Nicolau Santos aqui

E vão mais duas

Apesar de ter começado a fazer uma tela a pintura em madeira não foi posta de lado, antes pelo contrário. Coloco mais duas caixas, a azul com jarros, que é um guarda jóias, vai ser o presente de aniversário da minha sogra e a caixa das tulipas, caixa de chá ou do que se quiser, também vai ser um presente para alguém especial. Esta foi feita a pensar no local em particular  vai ser um guarda jóias, a paleta de cores foi escolhida propositadamente para se enquadrar e trazer uma nota de cor ao quarto. 
Ainda não têm verniz, a seu tempo coloco fotos das caixas já envernizadas. É incrível como uma camada de verniz realça as cores em particular a caixa com tulipas, o nó da madeira que agora mal se nota vai ser realçado. Aliás, usei esta técnica para fazer sobressair o nó que eu adorei, por isso a escolhi.
Estão ou não lindas? Eu acho que sim, e espero que as contempladas também gostem!

Caixa de madeira, Pintura Acrílica, Jarros
Caixa de madeira, Pintura Acrílica, Tulipas
Caixa de madeira, Pintura Acrílica, Tulipas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Portugal vale a pena

Eu conheço um país que…

  • em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil para a quarta mais baixa taxa a nível mundial ((80 por mil -  3 por mil).
  • em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.
  • é líder mundial no transplante de fígado
  • está em segundo lugar no transplante de rins.
  • é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
  • tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel, enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert)
  • tem  uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint)
  • inventou o primeiro antiepiléptico de raiz portuguesa (Bial). 
  • é líder mundial no sector da energia renovável
  • é o quarto maior produtor de energia eólica do mundo
  • está a construir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP
  • inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT)
  • é líder mundial em software de identificação (NDrive),
  • tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da NASA (Critical) e
  • tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra)
  • calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.
  • fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos
  • é o «state of art» nos moldes de plástico
  • é líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec)
  • revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
  • tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial
  • desenvolveu um sistema inovador de pagamento nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
  • revolucionou o sector da distribuição
  • ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra)
  • lidera, destacadíssimo, o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
  • fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim
  • vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos
  • é o maior produtor mundial de caiaques para desporto
  • tem uma das melhores selecções de futebol do mundo
  • o melhor treinador do planeta (José Mourinho)
  • e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
  • tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago)
  • tem uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires)
  • tem vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro)
  • tem dois prémios Pritzker de arquitectura (Sisa Vieira e Souto Moura).

Este país, tem tudo o que está escrito acima,

mais um sol maravilhoso,
uma luz deslumbrante,
praias fabulosas,
óptima gastronomia,
um povo hospitaleiro.

Bem-vindo a este país, chamado PORTUGAL

Texto de Nicolau Santos

Tempos tristes estes

O país onde há cada vez mais de tudo

« Há cada vez mais velhos abandonados nos hospitais. Há cada vez mais crianças abandonadas nos hospitais. Há cada vez mais animais abandonados. Há cada vez mais meninos que vão para a escola sem terem tomado o pequeno almoço. Há cada vez mais pessoas a ter de entrgar a casa ao banco por não conseguirem pagar a prestação. Há cada vez mais gente desempregada. Há cada vez mais a alimentar-se de papas. Há cada vez mais gente a levar um tupperware com comida para o emprego. Há cada vez mais restaurantes a fechar as portas. Há cada vez mais pessoas a fumar tabaco de enrolar. Há cada vez mais pessoas a pedir esmola nas ruas. Há cada vez mais pessoas a recorrer às Misericórdias e ao Banco Alimentar contra a Fome. Há cada vez mais pessoas a não tratar dos dentes. Há cada vez mais pessoas a não ir ao médico. Há cada vez mais casos de tuberculose. Há cada vez mais casos de tosse convulsa. Há cada vez mais casos de dengue na Madeira. Há cada vez mais pessoas a deixar de comprar jornais e revistas. Há cada vez mais pessoas a andar de transportes públicos. Há cada vez mais pessoas a emigrar. »


Nicolau Santos, «O país onde há cada vez mais de tudo» (Expresso)

Querem atirar-nos areia para os olhos

Tentam fazer-nos crer que a segurança social, o estado social, é insustentável, o gráfico em baixo mostra que não é assim. O estado social funciona, no entanto pode e deve haver limites.  Dou como exemplo o valor das reformas, uns a ganhar 200€ por mês e outros 15.000€ ou 20.000€.  Limite máximo como sucede por exemplo na Suíça de 1750€. 

Este gráfico está na página 25 do Boletim de execução orçamental de Novembro. A seta indica o momento em que o orçamento de estado, OE 2012, entrou em vigor.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Lágrimas de ódio e revolta

"Supermercado do centro comercial das Amoreiras, fim da tarde de terça-feira. Uma jovem mãe, acompanhada do filho com seis anos, está a pagar algumas compras que fez: leite, manteiga, fiambre, detergentes e mais alguns produtos.
Quando chega ao fim, a empregada da caixa revela: são 84 euros. A mãe tem um sobressalto, olha para o dinheiro que traz na mão e diz: vou ter de deixar algumas coisas. Só tenho 70 euros.
Começa a pôr de lado vários produtos e vai perguntando à empregada da caixa se já chega. Não, ainda não. Ainda falta. Mais uma coisa. Outra. Ainda é preciso mais? É. Então este pacote de bolachas também fica.
Aí o menino agarra na manga do casaco da mãe e fala: Mamã, as bolachas não, as bolachas não. São as que eu levo para a escola. A mãe, meio envergonhada até porque a fila por trás dela começava a engrossar, responde: tem de ser, meu filho. E o menino de lágrima no canto do olho a insistir: mamã, as bolachas não. As bolachas não.
O momento embaraçoso é quebrado pela senhora atrás da jovem mãe. Quanto são as bolachas, pergunta à empregada da caixa. Ponha na minha conta. O menino sorriu. Mas foi um sorriso muito envergonhado. A mãe agradeceu ainda mais envergonhada. A pobreza de quem nunca pensou que um dia ia ser pobre enche de vergonha e pudor os que a sofrem.
Tenho a certeza que o ministro Vítor Gaspar não conhece este menino, o que seria obviamente muito improvável. Mas desconfio que o ministro Vítor Gaspar não conhece nenhuns meninos que estejam a passar pela mesma situação. Ou se conhece considera que esse é o preço a pagar pela famoso ajustamento. É isso que é muito preocupante."

por Nicolau santos, aqui

Lembranças com amor II

Imbuída do espírito Natalício quero partilhar com os leitores mais algumas sugestões para presentes de Natal.
O objectivo é inovar sem corromper a carteira e fazer os outros felizes. Para isso dou como sugestão uma caixinha com doces feitos em casa. Dá algum trabalho mas o resultado é compensador. 
Sugiro doces pequeninos, como natas, bolos de coco, brigadeiros e queques ou cupcakes, tudo feito em formas pequeninas que para além de render "larguete" também ficam mais bonitos. 
Podem adicionar algumas bolachas e biscoitos que podem ser feitos com alguma antecedência e guardados numa lata, longe de mãos pegajosas e olhos indiscretos.
Já postei algumas receitas de biscoitos e bolachas como por exemplo os  biscoitos de nata e os bolinhos de abóbora, bolachas hungaras e biscoitos de gengibre.
Para que não haja reclamações aqui ficam mais umas receitas fáceis e deliciosas. Os brigadeiros coloquei em formas douradas, os queques em forminhas coloridas. As bolachas de canela são uma receita da Leonor de Sousa Bastos, ficam lindas e muito boas. 
As pérolas de açúcar, açúcar com cores e afins, bem como as forminhas costumo comprar na Arte e açúcar, passo a publicidade, na Forca em Aveiro, tem tudo o que possamos imaginar e mais alguma coisa.
Se quiserem podem fazer os cupcakes em formas mais pequeninas reduzindo o tempo de cozedura. 
Prontinho, variedade suficiente para fazer um brilharete neste Natal. Coloquem os doces em caixas ou sacos de papel que podem ser decorados pelos mais pequenos ou então usar as caixinhas com motivos Natalícios que há à venda e são lindas, mas mais carotas.

1. Brigadeiros

Ingredientes
  • 1 ½ chávena chá leite condensado
  • 1 c. sopa manteiga
  • 4 c. sopa chocolate em pó
Preparação

Numa panela coloque todos os ingredientes e misture bem. Leve ao lume médio mexendo sempre até engrossar e despegar-se do fundo da panela. Unte um recipiente com manteiga e despeje a massa. Deixe arrefecer, enrole e passe no chocolate granulado. Se preferir coloque em forminhas de papel.

2. Bolachas de canela

Para cerca de 40 unidades

Ingredientes
  •  100 g de manteiga amolecida
  • 100 g de açúcar em pó
  • 225 g de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de canela moída
  • 1 gema
  • 10 ml de água fria ( pode ser necessário um pouco mais de água)
Glacé Real – versão fluida
  • 1 clara
  • 5 gotas de sumo de limão
  • 160 a 180 g de açúcar em pó
  • Corante alimentar verde
Pérolas prateadas para decorar

Preparação

Bater a manteiga com o açúcar até que fique um preparado cremoso e esbranquiçado.
Misturar a farinha, o sal e a canela numa taça e juntar à mistura de açúcar e manteiga, batendo bem.
Juntar a gema e a água e mexer até homogeneizar.
Formar uma bola com a massa, envolver em película aderente e refrigerar durante 30 minutos.
Pré-aquecer o forno a 200º C.
Preparar um tabuleiro de forno com papel vegetal.
Estender a massa entre duas folhas de papel vegetal com cerca de 0,5 cm de espessura e cortar com cortadores de bolachas.
Colocar as bolachas no tabuleiro e juntar os recortes de massa, estendendo-os novamente e cortando.
Cozer as bolachas durante cerca de 6 a 8 minutos ou até que estejam ligeiramente douradas nas bordas.
Deixar as bolachas arrefecer completamente sobre uma grade de pastelaria.

Glacé Real

Misturar a clara, o sumo de limão e o açúcar numa taça até estar um preparado homogéneo.
Juntar algumas gotas de corante verde e mexer bem.
O glacé deve ficar com uma consistência mais fluída do que o normal para que se espalhe uniformemente sobre as bolachas.
Mergulhar toda a superfície das bolachas no glace, deixando escorrer bem.
Colocar as bolachas sobre um prato, decorar com pérolas prateadas e deixar secar à temperatura ambiente.

3. Cupcakes de chocolate
Ingredientes
  • 1 Chávena de farinha de trigo
  • 1Chávena de açúcar
  • 1/4 Chávena de chocolate em pó
  • 3/4 colher (chá) de bicarbonato
  • 3/4 Chávena de leite
  • 1/4 Chávena de manteiga
  • 1 colher (chá) de extracto de baunilha
  • 1 ovo
Preparação

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Na tigela da batedeira, misture tudo, excepto o ovo.
Bata na velocidade baixa apenas até incorporar.
Aumente a velocidade e bata mais 2 minutos. Acrescente o ovo, e bata novamente em velocidade alta por mais 2 minutos.
Divida a massa em 12 forminhas de muffins untadas ou com forminhas de papel (encha 2/3 da capacidade de cada forminha.).
Leve ao forno aproximadamente 15 minutos, até que um palito inserido no meio saia limpo.
Deixe arrefecer um pouco na forma, depois transfira para a grade para arrefecer completamente antes de decorar.

Cobertura
Ingredientes
  • 2 e 1/3 Chávena de açúcar em pó peneirado
  •  3 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
  • 113g de cream cheese (queijo creme, tipo philadelphia)
  • 1/4 colher (chá) rasa de canela em pó 
Preparação

Bata o açúcar, a canela e a manteiga em velocidade média-baixa até ficar bem misturado. Adicione o cream cheese e bata e velocidade média-alta até incorporar, cerca de 5 minutos, ou até ficar claro e fofo. Não bata demais pois a cobertura pode ficar mole. Cubra os cupcakes.
Pode adicionar-se corante alimentar para obter coberturas diferentes.

4. Cupcake de cenoura com cobertura de chocolate

Ingredientes

Cupcake
  • 125gde cenoura descascada e picada
  • 130gde farinha de trigo
  • 160g de açúcar
  • 2 ovos
  • 100ml de óleo vegetal
  • 1/2 colher sopa de fermento em pó
  • uma pitada de sal
Cobertura
  • 2 colheres sopa de achocolatado em pó
  • 5 colheres sopa açúcar
  • 1 colher sopa de manteiga
  • 1/2 chávena de leite
Preparação

Pré-aqueça o forno a 180ºC. 
Peneire a farinha e o fermento. Bata todos os ingredientes no liquidificador (não bata muito, só até a cenoura ficar bem batida). 
Despeje em forminhas untadas ou utilize forminhas de papel. Coza por mais ou menos 40 minutos ou fazer o teste do palito e ele sair limpo.

Para a calda, coloque todos os ingredientes numa panela, e leve para o fogo médio até engrossar. Despeje no bolo a calda ainda quente.

Os cupcakes podem enfeitar-se com m&m, açúcar colorido ou granulados de várias cores. Ficam mais apelativos.