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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Miss Foxy Fox

Miss Foxy

Acho que estou a ser fortemente afectada por pela Depressão COVID, deve andar alguma coisa no ar. Esta família que já tem dois animais de estimação, mais mimados que muitas pessoas, não andava satisfeita. 
Já aqui falei da enooorme colónia de gatos da rua, e das sucessivas reclamações dos moradores junto das autoridades competentes e também de como essas reclamações caíram sempre em saco roto. Na passada segunda feira voltei à carga com mais um email ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara que imediatamente agradeceu o reporte da situação e confirmou que irão reforçar os esforços a fim de limitar a situação. A ver vamos se não é apenas conversa de político, estou cada vez mais descrente.
Mas voltando ao que realmente interessa e me trouxe aqui, o novo membro da família é nada mais nada menos que uma "menina" pequenina, meiga e super fofa. Pai e filha apaixonaram-se pela pequena mal a viram pela primeira vez a brincar no jardim do vizinho e insistiram para que ficássemos com ela. Não consegui dizer que não.
A nossa Foxy é brincalhona e ainda assustadiça, não gosta do patudo maior e o branquinho não gosta dela. Aguardamos pacientemente que a situação melhore, temos esperança.
Por enquanto vamo-nos deliciando com a meiguice e as brincadeiras da pequena. Estamos rendidos aos seus encantos.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Um caminho de mesa ... para a Páscoa ou para quando eu quiser!

Pintura em Tecido. Caminho de Mesa

Pormenor
Com o abrandar das medidas de confinamento chegaram, para além das idas aos avós e os passeios mais longos, as aulas de pintura, e como eu estava ansiosa para que começassem. Foram mais de três meses sem um dos meus momentos de relaxamento, já fazia falta, muita falta. 
Finalmente terminei um trabalho que tinha iniciado em Fevereiro e cuja a finalidade primordial era decorar a minha mesa de Páscoa. Ora a Páscoa veio e foi-se e o trabalho ficou pendurado por causa da COVID claro está. 
Apesar de só agora poder disfrutar inteiramente deste meu presente de mim para mim, adoro o resultado final e com ou sem Páscoa vou usá-lo dê lá por onde der, provavelmente já este fim de semana.
Trata-se de uma simples pintura em tecido que não teria ficado tão linda não fosse a ajuda da professora Maria do Céu, naturalmente. O que faria eu sem a ajuda dela, o quão miseráveis seriam os  meus trabalhos!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

A inércia das autoridades "competentes"


Na minha rua como em tantas outras por este país fora há uma colónia de gatos.
Esta fotografia é apenas uma pequena amostra do que temos por cá. São muito fofos mas são vadios e cada gata vai trazer, pelo menos, mais três ou quatro bebés no próximo ano e podem imaginar quão catastrófico isto poderá ser.
Apesar da insistência dos moradores para que a Câmara Municipal tome as medidas necessárias e faça o que lhe compete, tal nunca aconteceu. 
Têm sido alguns moradores a alimentar, tratar, adoptar e encontrar famílias para os muitos bebés que vão aparecendo, no entanto está cada vez mais difícil encontrar quem esteja disposto a adoptar mais um felino. A nossa rede social está saturada com os pedidos insistentes que fazemos para adopção des tes patudos.
Alguns gatos mantêm-se bastante selvagens evitando proximidade com os humanos, há no entanto outros que talvez por necessidade de afecto procuram atenção. Fome não acredito que passem, pelo menos não muita, todos os dias eu e alguns vizinhos lhes deixamos ração duas vezes por dia, todos os restos vão parar perto dos contentores em recipientes para os bichanos, no entanto falta-lhes um lar, cuidados médicos e a tão necessária esterilização. A chatice é que agora que os contentores estão sempre abertos por causa da COVID estes felinos espalham lixo tornando a área já de si pouco agradável e ainda mais suja. Como não são vacinados nem desparasitados espalham doenças pelos jardins e colocam em risco humanos e animais domésticos.
Já contactamos as autoridades várias vezes e como sempre dizem na hora que sim senhora vão resolver mas até hoje nada. Há câmaras que procedem ao controlo destas colónias, esterilizando as gatas enquanto outras simplesmente não querem saber. Não concebo esta dualidade de critérios, deveria ser obrigatório o controlo dos animais vadios ponto. Estou deveras aborrecida, preocupada com a saúde dos meus animais e consequentemente da minha família e sobretudo triste com a triste sorte que este pobres têm.

A "Depressão COVID" e a falta de afectos

Hugs and Kisses
For
mom
Ontem aquela que me pôs no mundo com a dor e a felicidade que a maternidade traz celebrou mais uma primavera. 
Festejamos, estivemos lá, cantamos os parabéns, mas não houve abraços e beijos como de costume, este maldito COVID impede-nos os afectos tal como os conhecemos. Para o ano será diferente, faço um mega bolo e convido a família inteira. Vou vingar-me de ti COVID.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A "Depressão COVID" e o Pão para o Lanche

Se há coisa da qual os adultos desta casa não prescindem com ou sem quarentena é o pão.
E com ou sem confinamento temos feito pão, e nestes últimos meses mais vezes evitando saídas desnecessárias.
Normalmente variamos o tipo de farinha, aproximadamente 75% é sempre farinha de trigo branca e depois é acrescentar o trigo integral, o centeio, a aveia e até flocos de aveia.
O último que saiu foi um belo pão para o lanche e pequeno almoço. É um pão guloso, fofo e adocicado. Até as crianças o adoram, já nem preferem os cereiais ao pequeno almoço.
Uso sempre a máquina de fazer pão para a parte que menos gosto, amassar e depois é o tempo. Depende sempre do local onde está a levedar se este for quentinho leveda que é um instante mas se estiver frio vão precisar de alguma paciência. Mas no final tudo vale a pena.
Desta vez substituí 100g de farinha pela mesma quantidade de flocos de aveia, só para parecer mais saudável, nem se notou!
Sem mais demoras segue-se a receita para que possam testar.

Pão para o Lanche

Pão para o Lanche

Ingredientes
  • 900g de farinha de trigo sem fermento (usei T65)
  • 11g de fermento de padeiro seco
  • 2 c. sopa de açúcar ou mel
  • 3 ovos batidos
  • 350 a 400ml de leite morno
  • 75ml de azeite
  • sal qb
Preparação

Dissolver o fermento no leite morno.
Reservar um pouco dos ovos batidos para depois pincelar o pão.
Adicionar o azeite e os ovos batidos e mexer. 
Por fim adicionar a farinha e o açúcar e amassar até a massa ficar macia.
Se usarem a máquina de fazer pão o programa massas lêvedas ou massa de piza faz o trabalho chato.
Deixar levedar até dobrar de volume num local sem correntes de ar e quentinho.
Formar um rolo e pincelar com o ovo. Se preferirem podem dividir a massa em dois e fazer dois rolos, é mais fácil para colocar no tabuleiro do forno.
Deixar levedar novamente pelo menos 30 minutos em local quente.
Pré aquecer o forno a 200ºC e levar o pão ao forno a assar.
Fazer o teste do palito quando estiver dourado para confirmar que está cozido.
Depois é aproveitar esta delícia.

terça-feira, 16 de junho de 2020

A "Depressão COVID" e os primeiros queques da princesa

Apesar da pandemia e do confinamento, os adultos desta casa nunca deixaram de trabalhar. Antigamente nos escritórios das respectivas entidades empregadores desde o dia 16 de Março em regime de teletrabalho. Apesar de as crianças também estarem a ter aulas online têm naturalmente mais tempo livre. 
Ele mais velho, guloso mas preguiçoso, ela mais nova igualmente gulosa mas que não foge ao trabalho sobretudo se o resultado for algo doce.
Ora a pequena princesa da sua mamã resolveu fazer queques de aveia com pepitas de chocolate. O mais fantástico disto é que o fez sozinha, sem passar cavaco a ninguém ou mesmo pedir ajuda na hora de colocar e tirar do forno.
De repente aparece no escritório com uma destas delícias ainda mornas.
Se perguntarem se são maravilhosos, não diria tanto, são bons, têm pepitas de chocolate o que lhes confere aquele sabor extra. Maravilhoso foi a pimpolha com apenas 11 anos entrar na cozinha e ser capaz de confecionar algo sem ajuda e o orgulhosa que estava com este feito.
Claro que tenho que deixar aqui a receita, não poderia ser de outra forma.
Tenho apenas que colocar a ressalva que usar açúcar amarelo torna os queques pouco doces. Se preferirem podem trocar por açúcar branco.

Queques de aveia com pepitas de chocolate

Queques de aveia com pepitas de chocolate

Ingredientes:
  • 1 ovo batido
  • 260ml de leite
  • 60g de flocos de aveia
  • 225g de farinha T65
  • 3 c. chá de fermento
  • 100g açúcar amarelo
  • 85g de pepitas de chocolate
  • 1c chá de essência de baunilha
  • 60ml de óleo
  • formas de papel para queques
Preparação:

Pré aquecer o forno a 200ºC.
Colocar os flocos de aveia de molho no leite e deixar absorver.
Misturar o ovo com o açúcar e acrescentar a mistura de flocos de aveia, a essência de baunilha e o óleo.
Por fim adicionar a farinha peneirada com o fermento e mexer apenas para misturar todos os ingredientes.
Finalmente adicionar as pepitas de chocolate.
Encher 2/3 de cada forma e levar ao forno pré aquecido uns 15 minutos.
O teste do palito ajuda.
Quanto mais dourados mais secos se tornam.

A "Depressão COVID" e a conclusão de projectos e os sonhos



Esta "Depressão COVID" que não nos larga. 
Mesmo com os feriados e agora que finalmente começamos a desconfinar, ainda que devagarinho, não deixamos de fazer limpezas e melhorias cá por casa.
O desconfinamento permite-nos sair para comprar o que descobrimos ser necessário, agora que ficámos mais tempo em casa e nos apercebemos que poderíamos melhorar e mudar isto e aquilo.
E tem sido assim, mudanças, melhorias, conclusão de projectos há muito adiados e que agora são finalmente terminados. 
Ainda há alguns projectos que estão pendentes, que é uma despesa cada vez que saímos com o intuito de melhorar o nosso lar doce lar. Outros ainda estão na fase de estudo e pesquisa e há ainda outros que são apenas sonhos. 
Mas lá diz o poeta, "O sonho comanda a vida" e vou continuar a sonhar e a concretizar pequenos sonhos.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

O início do desconfinamento


Este fim de semana foi o verdadeiro início do desconfinamento para todos cá em casa. 
Fomos matar saudados dos avós, já pesava e muito esta distancia obrigatória, e por muito receio que tenhamos deste COVID as saudades falaram mais alto. Dois dias com os avós, com máscara e o distanciamento social possível, serviram para matar algumas das saudades daqueles que tanto amo. Sem cão para evitar as lambidelas entusiastas de alegria do patudo que certamente tem saudades dos "avós". 
O patudo foi passar o fim de semana na Herdade da Pateira onde é sempre bem vindo e muito bem tratado. Ela adora e nós ficamos descansados, com saudades do patudo mas certos de que está bem.
Matamos saudades dos cozinhados da avó, o arroz de pato é sempre o favorito e o que reúne consenso entre todos como sendo o melhor de sempre.
Caminhamos bastante, fomos ver o mar, tanta falta que me faz aquela imensidão, o som e o cheiro, tão bom. Nem a nortada de domingo nos impediu de aproveitar o desconfinamento à beira mar.
Não estava quente, o Verão ainda tarda, mas aproveitamos tudo com avidez, felizes por esta oportunidade, por este bocadinho de liberdade a que nos permitimos.
Agora de volta a casa temos a certeza que voltaremos em breve já não é possível esperar tanto tempo outra vez para voltar "a casa".
Fiquei de coração cheio por ver os avós e os netos juntos outra vez, ainda sem abraços é certo, mas perto, suficientemente perto para encher o vazio forçado que se tinha formado com esta pandemia. Não há tecnologia que se assemelhe à proximidade entre pessoas.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

A "Depressão COVID" e era uma vez uma abóbora


Os fins de semana em que a depressão COVID ataca, e que são quase todos, trazem sempre muita azáfama cá por casa. 
Começou com a loucura das limpezas e arrumações e que nos levou a concluir que nos estávamos a transformar em acumuladores, felizmente está resolvido este problema, e também passa pelo tempo passado na cozinha de volta de coisas boas. Este fim de semana produziu-se um belo pão de ló e uma fornada de cocos. Mas o melhor de tudo foi a reposição do stock de doce de abóbora. 
Por mais que tente cá em casa o doce de abóbora é o eleito. Não vale a pena fazer outro, comprar outra variedade que acaba sempre por se estragar. O meu sogro ofereceu-nos uma abóbora e não podia de forma alguma deixar que se estragasse. E não estragou, muito doce de abóbora e ainda sobrou para um belo creme de abóbora com manjericão. E ba da bim ba da bum era uma vez uma abóbora.
O creme de abóbora é super fácil de fazer e saudável. Quando trituro os legumes coloco umas folhinhas de manjericão para dar aquele sabor et voilá prontinha a ser degustada. Bom apetite.

Creme de abóbora

Ingredientes
  • 1 cebola grande
  • 1 dente de alho
  • 1 curgete
  • 2 batatas grandes
  • 1 alho francês (a parte branca)
  • 500g de abóbora descascada
  • Água
  • Um fio de azeite
  • Sal a gosto
  • Folhas de majericão fresco
Preparação

Refogar a cebola em azeite até amolecer se gostarem ganhar um pouco de cor.
Acrescentar os restantes legumes cortados em bocados e tapar. Cuidado para não deixar queimar! acrescentar água até cobrir os legumes, temperar com sal e deixar cozer.
Triturar tudo juntamente com o manjericão e servir.
Decorar com algumas folhas se assim o entenderem.