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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Votar é um direito mas também um dever

Fui educada desde sempre que votar é um direito mas também um dever. Que devemos votar em consciência e que o facto de podermos escolher em quem queremos votar é um privilégio e que foi conseguido a ferros, fome, lágrimas e muita tristeza. E é por essa razão que me indigna profundamente ouvir as pessoas  a dizer que não vão votar. Porra gente. Não votar não é solução. Devemos e temos que mostrar que estamos contra votando. Acredito que tudo se pode mudar desde que acreditemos e lutemos para isso. Nas eleições que se avizinham a forma de luta de que dispomos é o voto. Cabe-nos usá-lo da forma mais correcta, da forma que considerarmos correcta para demonstrar a nossa indignação. Eu não costumo concordar com muitas das posições do Manuel Serrão, mas tenho que admitir que no seu último artigo de opinião por ele escrito no Jornal de notícias ele falou muito bem quando apelou ao voto, mesmo que seja um voto em branco. Poderão ler na íntegra o artigo aqui. Transcrevo apenas uma parte, parte esta que me faz assinar por baixo.
« (...) a abstenção só não é o pior voto de todos... porque nem sequer é voto. Quando nos abstemos não estamos a votar contra nada, nem contra ninguém! Na melhor das hipóteses, estamos a votar contra nós próprios, porque estamos a deixar nas mãos de quem não queremos a condução dos nossos destinos. Quando queremos dizer à sociedade que não estamos contentes com a oferta política (ou de políticos) disponível, é indo votar em branco que o dizemos melhor. De uma forma audível. Se não formos votar é como se fôssemos mudos, em vez de usarmos a nossa voz para berrar o que não queremos.»

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