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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Colapso do sistema de saúde Português evitado

Evitado à custa de quem e do quê?
Ontem fui a uma consulta de rotina com o meu médico de família. Ou melhor o meu novo médico de família, o outro pediu a reforma antecipada pois estava farto de cortes e de chatices e mais valia fazer umas horas no privado para complementar a reforma do que aturar estes desgovernantes. O novo médico é altamente, pena ser temporário. Mas vamos ao que interessa. Tinha um sinal no pescoço que incomodou mais ao médico do que incomodava a mim e ele achou que seria simples retirar, e foi. A enfermeira fez o penso e diz-me que devia passar na farmácia para comprar pensos com membrana hidrófuga porque não convinha molhar. Eles já tiveram desses pensos mas agora ... já não há. Mas que pouca vergonha é esta? Eu pago os meus impostos, e são cada vez mais, e o prestador de cuidados de saúde não tem o material adequado para fazer um simples penso. Arre égua.
Para que fique claro que a propaganda do estado despesista não passa de uma manobra de diversão para entregar a galinha dos ovos de ouro aos amigos. Aqui fica um excerto de um texto que mostra isso mesmo.
Podem ler  o texto na íntegra aqui.


« O peso da despesa pública em saúde, ao ser «calibrado» em percentagem do PIB, tem um significado muito relevante. Ele diz-nos, no fundo, que parcela da riqueza produzida por um país decide o governo afectar ao sector, evidenciando assim o grau de importância que lhe é atribuído no quadro geral da despesa pública. Podemos, na verdade, produzir menos riqueza que a Alemanha, a Holanda ou a Dinamarca. Mas o que está em causa é outra coisa: relativamente à riqueza que produzimos, o Estado português gasta proporcionalmente menos com saúde do que os Estados desses países. E essa constatação deveria bastar para desmentir todas as narrativas fraudulentas e populistas - a la Medina Carreira - em torno das pretensas «gorduras do Estado Social» e da sua suposta «desmesura» e «insustentabilidade», face às «capacidades» da «economia real» para «suportar» esses «encargos».

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