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segunda-feira, 22 de junho de 2020

A inércia das autoridades "competentes"


Na minha rua como em tantas outras por este país fora há uma colónia de gatos.
Esta fotografia é apenas uma pequena amostra do que temos por cá. São muito fofos mas são vadios e cada gata vai trazer, pelo menos, mais três ou quatro bebés no próximo ano e podem imaginar quão catastrófico isto poderá ser.
Apesar da insistência dos moradores para que a Câmara Municipal tome as medidas necessárias e faça o que lhe compete, tal nunca aconteceu. 
Têm sido alguns moradores a alimentar, tratar, adoptar e encontrar famílias para os muitos bebés que vão aparecendo, no entanto está cada vez mais difícil encontrar quem esteja disposto a adoptar mais um felino. A nossa rede social está saturada com os pedidos insistentes que fazemos para adopção des tes patudos.
Alguns gatos mantêm-se bastante selvagens evitando proximidade com os humanos, há no entanto outros que talvez por necessidade de afecto procuram atenção. Fome não acredito que passem, pelo menos não muita, todos os dias eu e alguns vizinhos lhes deixamos ração duas vezes por dia, todos os restos vão parar perto dos contentores em recipientes para os bichanos, no entanto falta-lhes um lar, cuidados médicos e a tão necessária esterilização. A chatice é que agora que os contentores estão sempre abertos por causa da COVID estes felinos espalham lixo tornando a área já de si pouco agradável e ainda mais suja. Como não são vacinados nem desparasitados espalham doenças pelos jardins e colocam em risco humanos e animais domésticos.
Já contactamos as autoridades várias vezes e como sempre dizem na hora que sim senhora vão resolver mas até hoje nada. Há câmaras que procedem ao controlo destas colónias, esterilizando as gatas enquanto outras simplesmente não querem saber. Não concebo esta dualidade de critérios, deveria ser obrigatório o controlo dos animais vadios ponto. Estou deveras aborrecida, preocupada com a saúde dos meus animais e consequentemente da minha família e sobretudo triste com a triste sorte que este pobres têm.

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