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segunda-feira, 8 de junho de 2020

O início do desconfinamento


Este fim de semana foi o verdadeiro início do desconfinamento para todos cá em casa. 
Fomos matar saudados dos avós, já pesava e muito esta distancia obrigatória, e por muito receio que tenhamos deste COVID as saudades falaram mais alto. Dois dias com os avós, com máscara e o distanciamento social possível, serviram para matar algumas das saudades daqueles que tanto amo. Sem cão para evitar as lambidelas entusiastas de alegria do patudo que certamente tem saudades dos "avós". 
O patudo foi passar o fim de semana na Herdade da Pateira onde é sempre bem vindo e muito bem tratado. Ela adora e nós ficamos descansados, com saudades do patudo mas certos de que está bem.
Matamos saudades dos cozinhados da avó, o arroz de pato é sempre o favorito e o que reúne consenso entre todos como sendo o melhor de sempre.
Caminhamos bastante, fomos ver o mar, tanta falta que me faz aquela imensidão, o som e o cheiro, tão bom. Nem a nortada de domingo nos impediu de aproveitar o desconfinamento à beira mar.
Não estava quente, o Verão ainda tarda, mas aproveitamos tudo com avidez, felizes por esta oportunidade, por este bocadinho de liberdade a que nos permitimos.
Agora de volta a casa temos a certeza que voltaremos em breve já não é possível esperar tanto tempo outra vez para voltar "a casa".
Fiquei de coração cheio por ver os avós e os netos juntos outra vez, ainda sem abraços é certo, mas perto, suficientemente perto para encher o vazio forçado que se tinha formado com esta pandemia. Não há tecnologia que se assemelhe à proximidade entre pessoas.

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