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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quem é que se governou nesta história?

Porque quem se "f..." sabemos nós, o povo.

«As contrapartidas dos submarinos e a infinita generosidade do governo

O sempre contra o despesismo do Estado Paulo Portas, fez em 2003, um inveatimento que o País não podia dispensar: mandou comprar dois submerinos. Que custaram a módica quantia de 1.070 milhões de euros. Estarão pagos em 2026. A vencedora fopi a empresa alemã Man Ferrostall. Desse negócio já muito se falou. Na Alemanha já foram condenadas pessoas por corrupão. Em Portugal, o julgamento por burla qualificada e falsificação de documentos continua.
(...)
O deputado António Filipe resumiu bem esta história: "O Estado Português foi lesado em 721 milhões de euros pela Ferrostaal, num processo com implicações criminais. As contrapartidas a prestar deveriam, nos termos da lei, beneficiar a capacidade da indústria portuguesa e permitir aumentar a sua competitividade nos mercados internacionais. Entretanto, o Fundo de Investimento alemão que controla a Ferrostaal pegou num projeto de tinha em Portugal desde há vários anos, e que não avançou entretanto por razões que lhe são imputáveis, e contou com a cumplicidade do Governo de Portugal para que esse seu projeto de 150 milhões de euros seja contabilizado pelo valor de 600 milhões. E quando às contrapartidas, não se fala mais nisso."
Esta edificante história é uma excelente ilustração de como quem enche a boca com o despesismo do Estado gere os dinheiros públicos e trata dos interesses do País. Começa com a compra de submarinos que não precisávamos. Continua com ilegalidades que provavelmente nunca veremos esclarecidas. E acaba com quem não cumpriu os termos do contrato a lucrar com o seu incumprimento, lesando o País, por vontade de quem o deveria defender, em centenas de milhões de euros. Só nos falta saber uma coisa: o desfalque ao País foi combinado durante a visita a Portugal da chanceler alemã, amante das contas certas (as dos outros, claro), ou veio da cabeça do senhor ministro da Economia.»
por Daniel Oliveira, aqui

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