Antes do 25 de Abril de 1974 não havia liberdade nem democracia.
Vivia-se num regime ditatorial, sem liberdade de expressão onde o povo era
subjugado pela polícia política (PIDE). A Constituição não garantia o direito
dos cidadãos à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação.
A censura, a PIDE, a Legião e a Mocidade Portuguesas são alguns dos exemplos do que os cidadãos tinham de enfrentar no seu dia a dia. Por outro lado, a pobreza, a fome e a falta de oportunidades para um futuro melhor, frutos do isolamento a que o país estava votado há décadas, provocaram um fluxo de emigração que agravava, cada vez mais, as fracas condições da economia nacional.
Começou por ser um golpe militar iniciado pelo (MFA) “Movimento
das Forças Armadas”, dirigido por Homens como: Otelo Saraiva de Carvalho,
Salgueiro Maia, Melo Antunes, entre outros, e que, aboliu o “Estado Novo” mas depressa
se transformou numa revolução popular dando origem a uma imensa onda de
esperança e alegria que contagiou Portugal de norte a sul.
As primeiras eleições livres, após 50 anos de repressão, foram realizadas em 1975 e elegeram a Assembleia Constituinte que elaborou a nova constituição, aprovada em 1976 pela maioria dos deputados.
O passo mais importante para a população em geral foi sem dúvida a
Constituição – a Lei
Fundamental. É ela o suporte de todo o funcionamento democrático.
É pela manutenção da constituição que devemos lutar, pelos valores
de Abril.
Sem comentários:
Enviar um comentário