Este blogue não adoPta o novo acordo ortográfico.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ser criativa


Ando numa de aprender costura, a tricotar, bordar e afins. 
Já fiz uma saia, simples é verdade, para a princesa e agora estou a tricotar-lhe um colete de lã que a própria escolheu.
Estava eu ontem no sofá com os rebentos a "ver" desenhos animados depois do jantar e a dar uso às agulhas quando marido mui querido se sai com isto "... isso parece passatempo de cota". Cota?! Bateu-me. Eu não sou cota, se eu sou ele também, somos da mesma idade. Mas cota. Não digeri bem isto. Neste último ano é bem verdade que me tenho dedicado um pouco mais às artes manuais, e diversificado também, pintura em tela, tecido e madeira, costura e bordados, aplicações em feltro. Não sei porquê mas gosto, faz-me bem, dá-me paz, é isso. Podia ser pior, imagine-se se me desse para ver novelas. Não dá. Marido deveria ficar muito satisfeito. Aliás não sou cota sou criativa
Agora que estou impedida de me dedicar aos doces, coisa que também adoro, tenho que fazer outras coisas, tricotar por exemplo. Pronto, é um passatempo como outro qualquer. Mas essa do cota está-me atravessada. E não são hobbies de cota, são de mulher mais madura, mais centrada e com muita vontade de aprender coisas novas. Sim porque eu gosto de variar nos meus hobbies, e se vario. Ainda bem que não tenho o da limpeza ou não fazia outra coisa e ainda acabava por me tornar obsessiva e ou compulsiva na coisa. Vá de retro.

Sabor a dias frios

Hoje de manhã quando saí de casa, ainda noite, pairava no ar o cheiro a Inverno e a lareira. Enquanto me dirigia para o carro nuvens de vapor saíam a cada expiração, estamos no Inverno, não há volta atrás. Estes dias assim fazem-me lembrar castanhas. Quase que lhes senti o cheiro. Ainda era muito cedo mas iriam saber bem assim quentes e boas. Fiquei com saudades dos dias frios assim de repente. Num pulinho estamos no Natal. Outro fruto que me trás à memória os dias frios é o dióspiro, essa bomba doce que eu adoro. Mãe querida já trouxe alguns, os primeiros do ano. Estavam uma delícia. Se o tempo continuar frio, ainda vai haver dióspiros este Natal.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bolo Shrek

Este fim de semana fiz o tão afamado Bolo Shrek. Afamado porque o meu filhote já tinha comido na escola, cortesia da professora, e fartava-se de gabar o bolo.
Num dia em que ficou em casa doente resolvi levá-lo comigo à minha aula de pintura para ele se distrair um pouco. E nesse mesmo dia era o aniversário de uma companheira de pintura que nos brindou com um belo lanche que incluía o dito bolo. O miúdo fartou-se de gabar o bolo, eu e todas as outras senhoras também e assim que obtive a receita não resisti em testar, apesar da minha dieta.
O resultado é surpreendente, a cor não é com toda a certeza a mais apelativa mas o sabor é muito bom.
Fica fofo e húmido e a cobertura de chocolate dá-lhe aquele toque especial.
Pode ser uma óptima ideia para um bolo do dia das bruxas. Porque não decorar com gomas em forma de olhos ou qualquer outra coisa assustadora. 

Bolo de espinafres



Ingredientes
  • 100g de espinafres só as folhinhas
  • 2 chávenas de açúcar
  • 2 chávenas de farinha
  • 1 colher de chá de fermento
  • 4 ovos
  • 12 colheres de sopa de óleo

Preparação

Pré aquecer o forno a 180ºC.
Bater o açúcar com as gemas até ficar um creme fofo.
Numa taça juntam-se os espinafres com o óleo e passa-se com a varinha até ficar bem moído.
Juntam-se os espinafres moídos ao preparado de gemas.
De seguida juntar a farinha e o fermento peneirados e por fim as claras em castelo.
Vai ao forno em forma de buraco untada e polvilhada durante 25 a 30 minutos.

Cobertura de chocolate

Ingredientes
  • 100g chocolate culinária
  • 100g manteiga
  • 1 ovo
  • 100g açúcar

Vai ao lume em banho-maria e mexe-se até ficar homogéneo.

Cobre-se o bolo ainda quente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chamem-lhe o que quiserem

Não nos vamos livrar de um segundo empréstimo, uns chamam-lhe segundo resgate outros programa cautelar. O nome não é importante, as consequências é que o são. Daniel Oliveira publica no expresso um artigo sobre o mui afamado programa cautelar que segundo parece é inevitável. Inevitável ou não os sacrificados serão sempre os mesmos e os senhores que realmente mandam neste país, alemães e BCE não querem saber se há fome e miséria ou se o tecido empresarial está a desaparecer, isso são danos colaterais. Transcrevo aqui na íntegra o referido artigo.


Saberia toda a gente que, com os atuais indicadores financeiros e económicos, só poderíamos ir aos mercados com o apoio do BCE ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade, garantido desde o anúncio de 2012. Anúncio que teve, aliás, um efeito positivo nos juros das dívidas de todos os países intervencionados. Vale sempre a pena recordar, para prevenir oportunismos argumentativos de circunstância, que todas as variações fundamentais dos nossos juros dependeram de condicionantes externas e não dos nossos dramas domésticos. Mas este apoio, que passa por garantias de segurança dadas aos mercados, dependerá da aceitação de condições e metas por parte do governo português. Mais coisa menos coisa, não andarão longe das da troika. Ou seja, a autonomia portuguesa não seria muito diferente da que teria com um segundo resgate. Portugal poderia vir a ter condições um pouco menos apertadas, mas estaria mais exposto às pressões dos mercados e pagaria, em princípio, juros mais altos. Já não sei do que falava Pires de Lima, no meio de afirmações e desmentidos. Mas é a isto que podemos chamar de programa cautelar, seja qual for a modalidade encontrada.

Uma coisa o programa cautelar não é de certeza: o fim do "protetorado" e a autonomia prometida, depois de todos os sacrifícios. Vender este novo programa, no momento em que deveríamos ficar livres da intervenção externa, como uma vitória e não como a demonstração de que a receita que aplicámos nos últimos três anos não atingiu os seus objetivos é de mestre. Com segundo resgate ou programa cautelar, o fundamental da política portuguesa continuará a ser determinada no exterior. E toda ela continuará a centrar-se nos interesses imediatos dos credores, ignorando a sustentabilidade económica do país. 

Chamar a um processo que dependerá da disponibilidade de financiamento e das condições impostas pelo BCE e pela Comissão Europeia de "pós-troika", só se for pela saída de cena do FMI. No fundamental, Comissão e Banco Central continuarão a decidir quase tudo.

Para este programa cautelar entrar em vigor, o governo teria de ter notas positivas até junho de 2014. Isso não deverá ser problema. Todos os números deste orçamento e todas as previsões da troika são conscientemente aldrabados. Apenas um entre muitos exemplos: apesar dos brutais cortes nos rendimentos de reformados e funcionários públicos, o consumo privado, nestas cabeças delirantes, irá estabilizar. Não é de prever, por isso, que a troika vá pôr fim a esta farsa, onde a avalia sua própria incompetência com base numa completa falta de rigor e de realismo.

Mas os recados começaram a chegar: se o Tribunal Constitucional chumbar as medidas apresentadas (sendo que o chumbo de pelo menos uma delas - os cortes salariais na função pública - só não acontecerá se o TC der uma enorme cambalhota em relação ao disse no passado) será difícil evitar o segundo resgate. Ou seja, é fundamental que o nosso Tribunal Constitucional se demita das suas funções. Depois, teremos de esperar pela decisão do Tribunal Constitucional alemão, que aprovará ou não a existência de um fundo de resgate. Ou seja, temos de continuar a tolerar as pressões externas sobre o nosso Tribunal Constitucional e esperar pacientemente pela decisão do Tribunal Constitucional deles, esse sim, merecedor de respeito institucional. Porque o nosso é formado por "ativistas" e o deles por juízes.

Vale a pena desdramatizar. Apesar de, este ano, termos ficado a léguas da sacrossanta meta do défice, a troika continua a querer que Portugal não tenha um segundo resgate. É uma decisão política sem qualquer relação com a nossa desastrosa prestação económica e financeira. Se o diretório europeu quiser mesmo que Portugal tenha um programa cautelar, Portugal terá um programa cautelar. Com ou sem chumbo do Constitucional português (já a decisão do TC alemão é crucial). Porque nesta decisão não é Portugal, mas a própria credibilidade das instituições europeias, que está em causa.

A decisão de garantir para Portugal e para a Irlanda um programa cautelar, que a Grécia não teve, é uma forma desesperada de esconder que fizeram aqui a mesma borrada que fizeram na Grécia. E, no entanto, cá estão os indicadores sociais e económicos para o desmentir. Não digo que não seja preferível o programa cautelar ao segundo resgate. Tem, como disse, vantagens e desvantagens. Digo apenas que virá ou não virá independentemente do que der nós. Porque é determinado por razões que nos são estranhas.

Do lado português, Passos Coelho também precisa desesperadamente disto. Enquanto o segundo resgate obrigaria, como obrigou o primeiro, à demissão do governo, o programa cautelar pode ser vendido como um novo ciclo. E é isso, e não o interesse nacional, que determinará o comportamento negocial deste governo.

O primeiro resgate foi uma decisão política da Europa. Que decidiu não travar a crise na Grécia, usando instrumentos rápidos de solidariedade europeia. Em vez de estancar a crise, tratou de isolar os países mais frágeis, em fortíssima dificuldades por causa da crise financeira internacional: Grécia, Irlanda e Portugal. Para controlar a situação, o BCE fechou a torneira aos bancos nacionais que nos continuavam a comprar dívida, pondo o Estado português entre a espada e a parede e obrigando-o a por-se nas mãos da troika para conseguir cumprir as suas obrigações imediatas. Por razões que a psicologia explicará, só em Portugal isto foi visto como um pedido de regate. Grécia e Irlanda - e a Espanha, que teve peso político para o evitar - viram-no como uma rendição a um ataque. E foi assim que se procedeu à transferência da dívida aos bancos franceses e alemães (principais credores dos países periféricos) para as instituições europeias, munidas dos instrumentos necessários para a cobrar, à custa da destruição das economias nacionais. O resgate à banca francesa e alemã, pago, primeiro, com o dinheiro dos contribuintes dos países ricos, que financiaram os programas de ajuda, e, depois, com a miséria dos países pobres, que os estão os a pagar com juros, foi uma escolha política.

Será uma escolha política a não existência do segundo resgate. Depois de ter acontecido na Grécia, ele lançaria o descrédito absoluto sobre o euro e a suspeita de que as instituições europeias não conseguiriam controlar esta crise E será uma escolha política avançar com este programa cautelar. Ele é a alternativa que sobra à assunção do falhanço das intervenções nos países periféricos. Mas mantém os países intervencionados debaixo de enorme pressão austeritária, presos por uma trela invisível.

Também foi uma escolha política impor metas impossíveis de cumprir e depois ignorar o seu incumprimento. Porque essas metas não são metas. São instrumentos de uma política de contração das economias (desvalorização interna) dos países periféricos, levando-os a pagar as suas dívidas através da destruição do seu futuro. Isto sem terem de sair do euro, o que traria demasiados riscos para os países do centro. 
Foram tudo escolhas políticas que têm muito pouco a ver com o que se faça ou tente fazer em Portugal. E essa é a principal razão porque os economistas mais despolitizados e provincianos não acertam uma. É tudo política e ela tem sempre e quase exclusivamente uma escala europeia. Saber fazer contas ajuda, neste caso, muito pouco.»

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pérolas da vida familiar

Se há coisa que tento incutir nos meus rebentos é que ao papá e à mamã devem dizer sempre a verdade e aquilo que pensam. É claro que na sua missão pela verdade há comentários e observações que mordem que nem vespas. 
Ontem, na hora do jantar estavam a decorrer as notícias e a notícia versava sobre a birmanesa Aung San Suu Kyi que finalmente tinha recebido em mãos o prémio Sakharov de liberdade de pensamento com o qual foi agraciada em 1990. A senhora conta agora com 68 anos e está muito bem conservada para a idade, disse eu. Eis que filho mais velho se sai com uma frase do tipo, " Tem menos rugas que tu mamã. Tens que usar mais creme". Hora toma. É assim que a verdade dói.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Verde delícia

O aspecto não entusiasma, é verde, e não me parece que seja uma cor apelativa num bolo e muito menos saber que foram espinafres um dos ingredientes do dito. Parece que está condenado ao fracasso. Mas pasme-se o mundo fracasso is not is middle name
Apenas posso dizer que é absolutamente delicioso. Provei este manjar ogre (também conhecido por bolo Shrek) com cobertura de chocolate, ainda estava morno e é divino. Quando tiver a receita em meu poder vou testá-la e coloco aqui o resultado e respectiva receita. Resultado não é a palavra adequada, mas sim fotografia do resultado.

Aventura nutricional - Semana III

Pois sim, dieta dos três passos. Ah! Está absolutamente fora de questão seguir esta dieta. Não combina comigo e sobretudo não me faz bem nem ao corpo e muito menos à mente. Que se tenham que fazer alguns sacrifícios tudo bem, até aceito. Tenho que me reeducar e sobretudo reeducar o meu estômago que teima em estar esfomeado, mas não desta forma. 
Esta semana resolvi fazer as coisas à minha maneira, comi algumas sopas, em pouca quantidade, reduzi as proteínas e introduzi em todas as refeições os hidratos de carbono, uma batata cozida pequena ou duas colheres de sopa de arroz. E não é que funcionou! Pois é, no meu caso o busílis, gosto desta palavra, está nada mais nada menos na quantidade e sim perdi 900g e mais um centímetro em cada medição excepto na barriga que teima em manter-se com as mesmas medidas desde o primeiro dia de dieta, a ... a ... coisa. A partir de agora, saio do tão aplaudido programa dieta dos 3 passos e entro no domínio das consultas de nutrição propriamente ditas. Desta vez com plano feito à medida e dieta mais a ver comigo. Tenho naturalmente que moderar no consumo de hidratos de carbono, mas existe uma maior variedade no menu e as restrições alimentares resumem-se aos doces e bebidas alcoólicas e sobretudo quantidades. Mas até agora tudo bem, estou a aguentar-me. 
Próxima consulta a 7 de Novembro para ver se a coisa anda ou não anda. A ver vamos. 
Tenho que substituir a balança cá de casa que é fantástica e pesa pouquinho pouquinho. Gosto dela, mas ela é uma falsa e anda a enganar-me, não quero mais nada com esta falsa.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Aprendiz de estilista - Os modelos

Eis os modelitos criados por esta aprendiz para a mais famosa boneca do planeta.
Temos um vestido para coquetel em tons amarelo e preto que esta miúda gosta de dar nas vistas.


Segue-se um magnífico vestido de noite, com brilhantes e com a particularidade de apenas ter uma alça! Roam-se de inveja oh estilistas famosos. Esta da alça foi porque me enganei a cortar, mas dei a volta à questão num acesso de criatividade e deu neste magnífico exemplar. 


Os tecidos usados foram única e exclusivamente feltro que é o que havia cá por casa. Se estivéssemos em casa da avó C a coisa seria bem diferente. Mas quem não tem cão caça com gato e também pode fazer um brilharete. E o feltro tem a vantagem de não precisar de ter bainhas e afins, o que é óptimo. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

OE e o futuro penhorado

Em 2012 disseram-nos que o país estava mal e ficamos assim


Havia nuvens negras sobre as nossas cabeças mas ainda víamos (ou achávamos que víamos) a luz.

Mas em 2013 fomos apanhados por uma tempestade tal


que ficamos de tanga.

O orçamento para 2014 entregue ontem, não nos vai deixar de tanga, vai deixar-nos sem nada qual furacão Katrina.

e desta vez  pode ser que tenhamos sorte e sobrevivamos para conseguir ver os


escombros.
E quem sabe, pode ser que aí os Portugueses consigam dizer BASTA, ou não.

As cores do céu

Já faz algum tempo que fiz a caixa para guardar os pertences do baptizado da minha princesa. Estava em falta para com o meu menino, que não disse nada mas olhou-me com um olhar triste. Para o meu pequeno príncipe fiz uma caixa com as cores do céu ... e ele ... simplesmente adorou. Agora tinha um sorriso no olhar.



terça-feira, 15 de outubro de 2013

O primeiro de três - A Caixa de chá

Tenho andado bastante atarefada nas minhas aulas de pintura. 
Este ano lectivo tiveram que sofrer uma redução, os horários das actividades da criançada não são muito compatíveis com o meu hobby. Mas apesar deste pequeno percalço tenho aproveitado, sempre que posso, todos os momentos disponíveis. Uma caixa de chá que andava há muito para ser terminada finalmente viu a luz e aqui está ela. 
Nesta usei a técnica de decoupage para além da pintura. Apaixonei-me pelo papel assim que o vi e não lhe resisti. Adorei tudo nele, a cor, os objectos, até as flores. Para lhe fazer companhia está também um tabuleiro em linha de montagem e um cesto para pão sempre nos mesmos padrões. O papel é grande e tem imenso potencial.

Tampa

Interior

Frente

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aprendiz de estilista

A minha filhota recebeu a primeira boneca Barbie este ano, no seu aniversário de 5 anos. Ora, Barb que se preza tem um guarda roupa a condizer com o seu estatuto de estrela. Esta mãe andou a apreçar os vestidos da dita boneca nas diversas lojas, desde a toys'r'us ao Jumbo e os vestiditos da treta custavam 5€. Por uns centímetros de pano? Enlouqueceram todos? Nem pensar numa coisa dessas, e pensei cá para mim que vou tratar de os fazer, uns restos de tecido e mais umas fitas e a coisa deve compor-se. 
Ora os retalhos não eram muitos e eu não me apetecia fazer nada muito rebuscado, e também tenho pouco jeito para a coisa. Medidas daqui e dali e descobri que o raio da boneca tem umas mamas enormes, cinturinha de vespa e umas ancas parideiras. Coitadinha desta aprendiz que se vê à nora para vestir a boneca. Eu nunca tive nenhuma quando era miúda, aliás na altura nem eram moda, por isso não estou treinada nesta coisa de vestir uma anoréctica, é que as minhas bonecas eram maiores e bem mais roliças.

Um fim de semana a rondar o absolutamente perfeito

Adooooro os fins de semana em casa, acho simplesmente fantástico quando estamos todos em casa. Adoro também estes dias de outono, já está mais frio, já sabem bem pratos de forno, substituir as saladas por legumes assados enfim, cheira-me a terra molhada e já me lembram as castanhas.
Para mim outono e dias frios são sinónimos de castanhas. Simplesmente adoro castanhas assadas, até lhes sinto o cheiro. Quem sabe no próximo fim de semana presenteio a família com um lanche de castanhas assadas. Parece-me uma boa ideia. 

Aventura nutricional - Semana II

Continuando na tal dieta dos três passos, sempre na medida do possível, e agora já sem a ajuda dos ditos suplementos, o resultado da semana foi tudo menos famoso. Pode dizer-se que apesar da fome que a houve a perda de peso foi praticamente nula. Há no entanto que ressalvar que apesar de ter mantido o peso, os centímetros do peito, cintura e anca diminuíram de um a dois centímetros. Não que sirva muito de consolação mas tudo bem. 
Nesta semana já pude adicionar agriões à dieta (uau!), deveria manter os níveis proteicos elevados e continuar com um mínimo de hidratos de carbono. Simplesmente isto não é feito à minha medida. Náuseas e dores de cabeça por causa do excesso de proteínas e falta de hidratos de carbono. Um mau humor de cão. Paciência por um fio. Enfim, um horror. Não sei como há pessoas que aguentam isto.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Os políticos que temos

Mais uma crónica de Daniel Oliveira sobre a última actuação de Rui Machete, esse exemplo de seriedade,  de que publico aqui um excerto. Vale a pena lê-la na íntegra, mas estes dois últimos parágrafos que transcrevo resumem, e bem na minha opinião o que se passa. Há uma crise a todos os níveis, política, financeira, de identidade e sobretudo de valores.

« (...)
O que leva um ministro como Machete, com o seu passado recente, as suas recorrentes mentiras e a sua absurda incompetência política a manter-se no lugar? Quatro razões: este governo está tão frágil que já não pode demitir ninguém; os casos com ministros são tantos que já nada escandaliza; as medidas brutais contra os cidadãos sucedem-se a tal velocidade que as tropelias de Machete parecem quase irrelevantes; e os cidadãos aceitaram de tal forma a inevitabilidade de tudo que desistiram de ser cidadãos. Estão-se pura e simplesmente nas tintas para o governo, para a política e, por consequência, para o país.

A indignidade do comportamento de Machete não o faz cair porque a dignidade deixou de ser um valor político relevante. Não consta que afete a "nossa" credibilidade junto dos mercados. E se está bem para os mercados também está bem para nós todos. A ética é muito bonita mas não baixa juros nos mercados secundários nem consta do memorando de entendimento. É coisa para líricos irresponsáveis. Na realidade, quanto mais indiferença mostrarmos a tudo o que é indigno mais credíveis seremos. Porque estabilidade é tudo o que precisamos. Isto pode ficar mesmo uma merda. O que interessa é que seja uma merda estável.»

E há semanas assim ...

Há semanas que começam mal e esta já vai a meio e não dá sinais de melhoria. Tenho tido muito trabalho e os trabalhos manuais não estão a correr como o esperado.
Tornou-se habitual cá em casa, desde há uns anos a esta parte, no Natal oferecermos prendas à criançada e os adultos nada, nicles. Nos últimos três ou quatro anos, já não me recordo bem, tenho feito pequenas lembranças que vou oferecendo aos pais, sogros e cunhados, só para não deixar passar a data em branco. Este ano, já comecei a trabalhar e decidi continuar o tema do ano passado em que fiz tabuleiros com hortenses, amores e uma découpage. Estive indecisa entre caixas para chá e tabuleiro para pão ou bolachas. Após indagar junto dos felizes contemplados com o objecto optei pelo segundo por achar que é mais útil. 
E estaria tudo a correr bem se não fossem aqueles malfadados tabuleiros a darem que fazer. A tinta fica com bolhas e eu lixo, mas lixo demais e toca a colocar pasta para cobrir as mazelas. Mais tinta, mais bolhas, mais lixa, e apetece-me atirar com tudo para o arquivo vertical e deixar-me de lembranças, presentes natalícios ou o que quer que seja. Acho que vou esquecer os presentes por uns dias. Pode ser que no fim de semana a coisa corra melhor. 
Pronto, já desabafei. 
Bom dia sol, flores e psarinhos

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um cheiro a dias mais frios

Faz tempo que não colocava aqui uma receitinha. A dieta que ando a fazer está a deixar-me louca.. Bem, mas vamos ao que interessa, a bela da receita para o fim de semana que está aí à porta e que se quer soalheiro.
Os dias estão mais frios, já para não falar, chuvosos quanto baste, por isso lembrei-me de um pão doce para o lanche. Agora com os dias a arrefecerem já sabe bem um pão quente e doce para acompanhar. Aquece-nos a alma é o que é!
É uma receita demorada, mas vale bem o tempo gasto.
Para adiantar pode usar-se a máquina de fazer pão para fazer o "trabalho sujo", o amassar e levedar.

Brioche


Ingredientes
  • 500 gramas de farinha de trigo,
  • 50 gramas de fermento de pão,
  • 100 gramas de açúcar,
  • 100 gramas de margarina,
  • 2 ovos,
  • 1 pitada de sal,
  • 1 pitada de vanilina,
  • 1 copo de água aproximadamente

Preparação

Faça uma esponja com 50 gramas de farinha de trigo, o fermento e um pouquinho de água. Deixe descansar por uns 10 minutos. Após este descanso, adicione o restante dos ingredientes e faça uma massa bem macia. Cubra-a com um pano e espere o crescimento desta massa, por uns 20 minutos. Após este descanso, faça os modelos, coloque em assadeiras untadas, pincele com ovos batidos e espere o crescimento até quase atingir o seu dobro. Após tudo pronto, torne a pincelar com ovos e leve para assar.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Risos coloridos num dia cinzento

 E hoje o dia amanheceu triste e cinzento, com muita chuva e vento à mistura. 


Gostos destes dias quando podemos ficar em casa no aconchego do lar  e ouvir a chuva a cair lá fora. Hoje não é um desses dias, por um lado infelizmente por outro felizmente, o trabalho e a escola não deixam criar maus vícios e obrigam-nos a mexer mesmo com chuva. 
Mas também há vantagens, logo ao fim do dia vamos saltar nas poças, e isso é divertido. Fazemos isso quando chove, em particular nas primeiras chuvas, quando ainda não está frio. E assim um dia cinzento fica cheio de risos coloridos.