Entretanto tratei das rabanadas.
Passadas cinco horinhas a massa dobrou de tamanho e eu
tratei de fazer os círculos e coloca-los sobre papel vegetal e esperar mais uma
hora. Ora foi a partir deste momento que foi um autentico crescendo. Chovia
torrencialmente, maridão fora de casa em trabalho sem hora para chegar, jantar
de ano velho em casa dos sogros, tratar da pequenada, cozer o bolo Rainha,
preparar tudo para levar para casa dos sogros e eis que, a cereja no topo do
bolo, falha a luz! Em grande. Vai e espera um pouco pode ser que volte, espera
mais 15 minutos, sogra entretanto atazana a perguntar quando é que vamos, e já
são 6 da tarde e continua a chover e nada de luz. Toca a colocar a massa no
congelador, colocar doçaria no carro, vestir os pequenos, ela com banho ele
sem, uma loucura de velas acesas por todo o lado. O ambiente estava muito romântico
não fosse o stress de ter que sair de casa e ainda por cima a chover
torrencialmente. Não me apetecia nada sair, preferia ficar em casa, mas a vida
é assim se queremos receber há que dar algo em troca. Tenho um lugarzinho no
céu garantido por tanto sacrifício.
Isto tudo para dizer que a massa do bolo ficou no congelador
até à passada sexta-feira, quando a tirei para descongelar. Não tinha grande
aspecto não senhor, mas estávamos quase na noite de Reis e tinha que haver bolo
Rainha, já que o bolo rei só é apreciado por mim, é uma boquinha santa digo-vos
eu, para mal dos meus pecados.
Aqui está ele depois de saído do forno primeiro apenas
pincelado com geleia
E agora já com o dito açúcar. Posso dizer que estava bem
bom. O meu pequeno príncipe e o meu amo e senhor adoraram, tanto que dois dias
depois nem migalhas restam.
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