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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Economia doméstica

Na nossa família e em particular desde que há primos, partilha-se tudo, ou quase tudo. As roupas que tendencialmente ficam quase novas nos primeiros dois anos de vida no caso dos meninos, depois vem o futebol e %&/($#, no caso das meninas a coisa muda de figura. Elas são muito mais cuidadosas com a sua roupa, pelo menos a minha é. Com quatro anos, quando se despe para o banho já separa a roupa que vai para lavar e dobra a restante. Os meninos, meu Deus, é a maior confusão, têm a capacidade de espalhar a roupa e a deixar em qualquer lado, meia do avesso meia do direito que mais parece um pano do chão. Voltando à vaca fria, os meus filhotes foram habituados a estimar, na medida do possível a roupa. A pequenita já sabe que a roupa ou calçado que não lhe serve fica para a prima e o irmão sabe que algumas das suas coisas vão para a irmã e ou prima.
A "Titi" também se farta de comprar roupa para os dois que mais cedo ou mais tarde "herda". Os amigos por norma oferecem roupa em vez de brinquedos, tirando o Natal. Eu também não me aguento e lá vou comprando isto ou aquilo para colmatar uma falta ou simplesmente porque me apetece. Desde os berços, a carrinhos, cadeiras e alcofas, a roupa, sapatos, chupetas e biberões, tudo passa para o pequeno ou pequena seguinte. Foi assim com o meu filho mais velho que deixou para a mana, e agora ela para a prima que se lhe seguiu, "and so on and so on". Brinquedos, livros e jogos não são excepção. É uma boa forma de reduzir custos com a roupa das crianças e não só, é que têm a mania de crescer a todo o instante e de despachar as coisas lá de casa. Ainda ontem dei uma volta aos brinquedos no quarto da pimpolha e já lá está um saco cheio para a prima I.

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