«Os imbecis que destruíram Portugal
A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e
exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais. Há
todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que
chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da
crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.
A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso
país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. O
novo-riquismo da política portuguesa é sem dúvida o maior cancro da democracia
partidária.
(…) E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável.
E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.
(…) A forma abusiva, parola, irresponsável, impune,
pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente
'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o
património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão
cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O
novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência
dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise
é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente
proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as
quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e
calamos.»
por Tiago Mesquita, texto completo aqui
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